No texto de hoje quero abordar algo que apesar de parecer óbvio, não tem se convertido em ações práticas em muitas casas. Se trata da reação dos pais perante os ataques que a cultura atual tem implementado contra a inocência de crianças e adolescentes.
Nos acostumamos a ver notícias de casos absurdos, por exemplo, nas quais as crianças são expostas a conteúdos impróprios nas escolas. Tivemos recentemente a polêmica do Cavalo tarado no Ciep Luiz Carlos Prestes, uma unidade de ensino do Rio de Janeiro, e outra na Creche Municipal Luiza Barros de Sá Freire, também no mesmo estado, onde uma diretora foi afastada após dançar um funk de conotação pornográfica com alunos de 3 anos.
Todas essas situações merecem o nosso repúdio e indignação; mas será que isso basta? Será que nós, enquanto família, pais e mães, estamos fazendo o dever de casa no que diz respeito à proteção das crianças?
Exemplo de casa
Infelizmente, observando a forma como muitas crianças reagem a determinadas situações, tenho notado que podemos estar negligenciando a coisa mais importante em defesa da família, que é o exemplo a partir de casa, mediante o comportamento e decisões dos pais.
Entendo que o contexto atual é muito difícil, pois lutamos contra uma série de inovações tecnológicas que não existiam no passado, o que exige dos pais uma atenção redobrada. Porém, essas mesmas inovações também nos dão a oportunidade de fazer escolhas melhores, por exemplo, ao oferecer conteúdos cristãos, em vez dos seculares.
Por que dar aos filhos Netflix Kids, quando você pode oferecer uma plataforma de streaming repleta de desenhos, histórias e personagens educativos que refletem os princípios e valores da moral judaico-cristã? A alternativa existe, mas para que ela chegue ao conhecimento dos filhos, depende da iniciativa dos pais.
Por que ouvir músicas que falam de traição, bebedeira e erotismo durante as reuniões de família, quando você pode colocar algo que inspire fidelidade, superação e amor a Deus, ou mesmo coisas que reflitam, ainda que indiretamente, a imagem de tudo o que é belo, justo e, portanto, edificante?
São decisões simples, mas que servem como referenciais de vida para os filhos. É esse o tipo de preparo que eles precisam ter a partir de casa, para que quando forem confrontados pelo mundo, consigam distinguir o bem e o mal, rejeitando o errado e escolhendo o certo.
O erro de muitos pais, precisamente os cristãos, é esperar que a formação moral dos filhos seja dada apenas pela Igreja, ou até pela escola. É evidente que devemos esperar sempre o melhor desses ambientes, mas a primeira e o maior responsável por essa função é a família.
Assim, cumpra a sua parte e seja referencial positivo para os seus filhos fazendo boas escolhas, orientando, participando e impondo limites. Fazendo isso, você estará semeando valores que no futuro se transformarão em frutos de vida, e não de destruição.
Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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