O livro A Cabana, escrito pelo canadense William P. Young e posteriormente adaptado para o cinema, traz a ideia de que Deus pode ser uma mulher. Lançado em 2007 nos Estados Unidos e no ano seguinte no Brasil, A Cabana “encantou” uma multidão de evangélicos que se deixaram envolver pelas bobagens retratadas pelo autor. Na obra, é possível encontrar, entre várias esquisitices, a ideia de que uma das pessoas da Trindade Santa seria uma mulher.
Hoje, 17 anos depois, a ideia de um Deus mulher se propagou pelo Brasil, sendo defendida por pastores liberais, como Ed René Kivitz, em um de seus recentes sermões.
Assim, de forma rápida e sucinta, resolvi elencar 4 motivos pelos quais entendo que um cristão não deve “entrar na cabana” ou se deixar conduzir por ensinos liberais:
1. O livro A Cabana relativiza as Escrituras, trazendo ao leitor uma visão distorcida a respeito de Deus, impondo a Ele gênero.
2.A Cabana, ao tratar da Trindade, o faz de forma banal, imprecisa e disforme, destoando de forma acintosa da revelação das Escrituras.
3.A Cabana se contrapõe de forma clara às verdades reveladas pelas Escrituras quanto à pessoa de Deus e seus atributos.
4.A Cabana proclama ideias absurdas e equivocadas sobre soteriologia, cristologia, hamartiologia, incentivando àqueles que com ela se relacionam a uma percepção absolutamente equivocada da revelação bíblica.
Concluo dizendo que os ensinos dos chamados “teólogos gente boa” são desprovidos de verdade e representam um caminho claro e “seguro” para a perdição eterna.
Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.
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