As indústrias foram responsáveis por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano passado. Mas é na atuação social que essas grandes companhias vêm, de fato, se destacando. Mais que geração de empregos e melhores salários, essas empresas fazem a diferença na vida de milhares de pessoas que vivem em comunidades vizinhas às suas operações. No caso da Usiminas, vão além da vizinhança.
Em 1993 a Usiminas criou o Instituto Usiminas para realizar uma gestão dedicada às iniciativas culturais e esportivas. Quando no Brasil o assunto “responsabilidade social” ainda era novidade, a Usiminas já estava à frente de seu tempo, utilizando a arte para transformar vidas e construir caminhos.
“O apoio ao esporte e à cultura são fundamentais para o desenvolvimento das comunidades e a Usiminas, por meio do Instituto, trabalha em parceria com os municípios, buscando projetos para que possamos contribuir com a continuidade das iniciativas”, afirma a diretora Corporativa de Comunicação e Relações Institucionais da Usiminas, Ana Gabriela Dias Cardoso.
“Apoiamos cultura, esporte e nos colocamos como uma instituição na qual cabem todas as linguagens e interlocuções: arte, educação, meio ambiente, arte-cultura, arte-educação, educação ambiental e apoio a projetos sociais diversos”, ressalta Penélope Portugal, diretora do Instituto Usiminas. Na Baixada Santista, a instituição foi responsável por um aporte de R$ 6 milhões em 38 projetos culturais, esportivos e sociais por meio das leis de incentivo de 2015 para cá.
Entre as ações sociais apoiadas pela Usiminas está a Associação Sócio-Cultural e Educacional Zabelê, uma iniciativa que oferece dança, música, teatro e artes visuais para 84 crianças e adolescentes do bairro Mantiqueira, em Cubatão. A pandemia obrigou a mudança nas ações oferecidas pela associação. Na oficina de costura, por exemplo, onde normalmente são confeccionadas roupas e acessórios, mais de 14 mil máscaras foram produzidas, sob encomenda da Usiminas, gerando renda para as mulheres, a maioria responsável pelos lares.
Hospital
A Fundação São Francisco Xavier (FSFX), o braço social da Usiminas nas áreas de saúde e educação, completou 51 anos no último mês de dezembro, e é reconhecida, em Minas Gerais, pela qualidade do serviço que oferece, seja no SUS ou para redes conveniadas na região do Vale do Aço, interior mineiro. A entidade chegou à Baixada Santista em dezembro de 2017, quando assumiu a administração do Hospital de Cubatão, até então fechado. Hoje, a unidade é referência no atendimento regional da rede pública de saúde e tem um trabalho de destaque no combate à pandemia do Novo Coronavírus.
Hospital de Cubatão tornou-se modelo em atendimento SUS — Foto: (Matheus Tagé/AT)