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O navio graneleiro, que veio da Costa do Marfim para Santos, passou por desinsetização depois que o primeiro caso foi confirmado no dia 7 de julho. Apesar de a malária não ser contagiosa de pessoa para pessoa, os demais tripulantes foram submetidos a testagem em função disso.
Em nota enviada ao g1, nesta quarta-feira (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que o teste deu positivo para um segundo paciente dentro do navio. Por não apresentar sintomas, ele está sendo tratado a bordo. A data do diagnóstico não foi divulgada oficialmente.
Desde que chegou no complexo santista, o navio está na área de fundeio do Porto de Santos. Na última quinta-feira (12), a APS informou que o Common Galaxy tinha previsão de atracação para o dia 15 de julho. Segundo divulgou nesta quarta-feira (17), a nova previsão é para o domingo (21).
O primeiro caso confirmado de malária ocorreu no navio Genco Picardy, em 4 de julho. A embarcação graneleira saiu do continente africano em 20 de junho. O paciente é um tripulante filipino, de 27 anos, que foi desembarcado e levado ao Hospital Beneficência Portuguesa de Santos.
Além de febre e dor no corpo, o homem teve fraqueza muscular. De acordo com o médico Gilberto Martins Maria, que o atendeu na unidade de saúde, ele estava muito debilitado.
“Nós desembarcamos o paciente, levamos para o hospital, fizemos os devidos exames. E, no momento que foi confirmado o caso de malária, ele foi internado”, disse o profissional em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
De acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS), a previsão é de que o navio atraque no Porto de Santos na próxima quinta-feira (18) no Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (Teag). A data é sujeita à alterações.
Já o primeiro tripulante que testou positivo para malária na embarcação Common Galaxy apresentou febre, dor no corpo, dificuldade de respirar e dormência nas mãos. Ele também foi levado para o hospital. Assim como ocorreu no Genco Picardy, a embarcação foi desinsetizada.
Tripulantes diagnosticados com malária seguem internados em Santos
Essa doença infecciosa é transmitida a partir da picada de mosquitos da família Anopheles, que são muito comuns em regiões tropicais e úmidas. Em algumas partes do Brasil, eles são conhecidos como mosquito prego.
O agente causador é protozoário Plasmodium e há cinco tipos diferentes dele. Os mais comuns são o falciparum, o vivax e o malariae.
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O parasita causador da malária tem uma capacidade de mutação muito grande. E isso faz com que seja quase impossível desenvolver imunidade após a infecção.
Após entrar no organismo humano, esse parasita viaja pela corrente sanguínea e se instala nas células do fígado. Após um tempo de maturação, ele volta ao sangue e invade as células vermelhas (também conhecidas como hemácias).
Ao longo desse processo, as células hepáticas e sanguíneas são destruídas, o que provoca sintomas como febre alta, dor de cabeça, calafrios, dor no corpo e perda de apetite.
Na sequência, o mosquito Anopheles pica a pessoa com malária e suga o sangue infectado, criando novas cadeias de transmissão na comunidade.
O Relatório Mundial sobre Malária, da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que 241 milhões de pessoas foram diagnosticadas em 2020 e, aproximadamente, 627 mil perderam a suas vidas devido à doença. Já a Agência de Saúde Global (Unitaid) afirma que 70% dessas são crianças com menos de 5 anos.
Os principais sintomas incluem:
Por: G1
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