Uma controvérsia envolvendo a rede de lojas de roupas Debenhams e a marca Grindstore gerou intensos protestos entre cristãos no Reino Unido. O estopim foi o lançamento de um suéter de Natal com a frase “Um gay na manjedoura”, que rapidamente foi considerado ofensivo por líderes e entidades cristãs. Após críticas e chamados para um boicote, a Debenhams optou por remover o item de suas lojas e emitiu um pedido público de desculpas.
O suéter polêmico era decorado com um arco-íris em alusão à bandeira LGBT e vendido online por £38,99. Além dele, outras peças que também faziam referências críticas ao cristianismo, como uma camiseta com a frase “Bad Religion” e um cartão de Natal com o trocadilho “Ah-men”, foram removidas do catálogo.
A organização Christian Concern, defensora da liberdade religiosa, foi uma das principais incentivadoras do boicote. Andrea Williams, diretora executiva do grupo, descreveu a peça como desrespeitosa, afirmando que produtos que insultam a fé cristã não deveriam estar disponíveis para venda.
O pastor Rikki Doolan, da igreja Spirit Embassy em Londres, questionou por que as críticas à fé cristã são tratadas como aceitáveis, enquanto outras religiões não enfrentam o mesmo tipo de escárnio: “Se você vai zombar da fé das pessoas, então por que você só faz isso com o cristianismo?”
Em resposta, a Debenhams reconheceu as queixas e retirou os itens temporariamente, enquanto realizava uma investigação sobre o caso. A Grindstore também se desculpou, afirmando que sua intenção não era ofender e que estavam abertos ao feedback. Após a retirada dos produtos, o pastor Doolan celebrou a decisão, dizendo que a união dos fiéis havia surtido efeito e que os produtos com referência a Jesus foram totalmente retirados das prateleiras.
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