Joe Biden discursa com ajuda de teleprompter em Detroit, no Michigan — Foto: Reuters/Elizabeth Frantz
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em um comício nesta sexta-feira (12) que está sendo “martelado” pela imprensa por confundir nomes “às vezes”. Ele fez uma referência às gafes que cometeu na quinta-feira (11), durante um encontro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e em uma entrevista coletiva.
O discurso de Biden desta sexta-feira foi, novamente, feito com a ajuda de um teleprompter — ou seja, o presidente estava lendo as falas para o público. Ele relembrou os comentários sobre o desempenho dele no debate contra Trump, no fim de junho.
“Vocês devem ter notado que, desde o debate, a imprensa está me martelando. Eu cometo vários erros. Está tudo bem. Estão me martelando porque às vezes confundo nomes.”
Em seguida, Biden disse que Trump tem “passe livre” e que o ex-presidente também confunde nomes, como no episódio em que chamou a republicana Nikki Haley de Nancy Pelosi — deputada democrata.
“Quando aquele carniceiro do Putin invadiu a Ucrânia, Trump o chamou de ‘gênio’ e ‘maravilhoso’. Mas as pessoas preferem falar sobre como eu confundo nomes”, lamentou Biden.
Biden afirmou que não vai abandonar seus eleitores e que vai vencer Trump nas eleições presidenciais de novembro. O democrata voltou a dizer que é o indicado do partido.
“Sou o único democrata que já derrotou Donald Trump. E vou vencê-lo novamente. Eu o conheço. Donald Trump é um perdedor”, afirmou.
Ao longo do discurso, o presidente comentou números positivos da própria gestão e disse que o projeto dele para a economia dos Estados Unidos é aprovado por especialistas. Biden aproveitou para fazer uma série de críticas a políticas adotadas pelo governo Trump.
Mais uma vez, o democrata justificou que precisa ser reeleito para terminar o trabalho que começou como presidente dos Estados Unidos. Ele também garantiu que está bem de saúde e brincou com a idade.
“Eu sei que pareço ter 40 anos, mas sou um pouco mais velho. Enquanto a idade avança aos poucos, a sabedoria também chega. Eu sei dizer a verdade, sei o que é certo, sei fazer esse trabalho e sei que os Estados Unidos querem um presidente e não um ditador”, afirmou.
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