Castelos de areia são um passatempo bem comum para quem passa a infância na praia. Um aposentado de 75 anos, morador de Mogi das Cruzes (SP), no entanto, leva a prática como hobby há meio século e aproveita cada ida ao litoral paulista para construir uma nova obra. O talento para as esculturas, que chegam a 1,5 metro, rendeu até prêmios ao idoso.
A cada duas semanas, Luiz Cardoso da Silva vai até Bertioga ou cidades do litoral norte para curtir a praia com os familiares. Ele, que já foi representante comercial, gosta de ver a alegria no rosto das crianças quando começa a moldar a areia nas mãos.
Ao g1, o paulista contou que o hobby começou como brincadeira. Hoje em dia, ele mostra os dotes artísticos como forma de se aproximar dos dois netos pequenos e quem mais quiser prestigiar seu trabalho.
Luiz já fez castelos, casarões, igrejas e rostos… e para cada escultura leva um tempo diferente. A média é de quatro a cinco horas, mas certa vez ele levou oito para finalizar uma de suas obras. Sempre que dá tempo, complementa a construção com jardins, decorações e até piscinas, deixando o castelo “bem moderno”, como ele mesmo define.
“Geralmente, o trabalho que se dá para fazer um castelo é juntar areia. Porque tem praia que, por exemplo, já é aquela areia mais dura. Você tem que levar apetrecho para poder cavucar, tirar a areia”, contou.
Para quem deseja se arriscar no ramo, Luiz explica: não é toda areia que serve. Precisa ser bem fina e molhada para dar “liga”, como a que ele encontra nas praias do litoral sul. “Para o lado de Bertioga, Santos, é uma das melhores areias que a gente tem para fazer escultura”.
Castelos de areia são hobby de José Cardoso
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José decora e utiliza bandeirinhas nos castelos de areia
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Castelo de José Cardoso da Silva
Quando não há maiores recursos ou se o idoso está viajando, um simples palito de sorvete é a base para fazer a decoração. O primeiro passo é juntar um monte de areia, depois bater bem e, por fim, molhar com bastante água até que fique compacto. Ele indica começar a esculpir pela parte de cima até chegar embaixo.
Para o aposentado, a principal recompensa é ver as crianças interessadas em seu trabalho. Elas se reúnem para estar por dentro de como Luiz molda as esculturas. Sempre que ele viaja para outras cidades praianas, como Fortaleza, Natal ou Recife, também deixa sua marca na areia.
“Não é para ganhar dinheiro nem nada, né? Mas foi um talento… comecei a fazer do nada, assim, e eu acho que Deus me deu esse dom, sim. Eu agradeço muito, por sinal”, afirmou.
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