O piloto do histórico retorno da NASA à Lua é um cristão que uma vez levou uma Bíblia e copos da santa ceia para a Estação Espacial Internacional. Victor Glover é um dos quatro astronautas que integrará a tripulação do Artemis II que viajará à Lua e voltará em uma missão de 10 dias.
Nesse sentido, na segunda-feira a NASA anunciou que a primeira missão do mundo à Lua desde que o programa Apollo terminou há cerca de cinco décadas está prevista para agosto de 2024. A tripulação do Artemis II, assim como em 1968, fará a volta à Lua e retornará à Terra, preparando o caminho para futuras missões.
Segundo Christian Headlines, Glover serviu como engenheiro de voo na Estação Espacial Internacional para a Expedição 64. Foi nessa missão que ele empacotou uma Bíblia e copos da santa ceia e assistiu aos cultos virtuais de sua igreja em casa. Glover esteve a bordo da estação espacial por 168 dias.
Desta forma, no ano passado na Abell Street Church of Christ em Wharton, Texas, Glover compartilhou que ele pode adorar e comungar no espaço e que a NASA apoiou ele em seu desejo de continuar a adorar e de continuar sua fé ao mesmo em que estava fora do planeta.
Além disso, ele mencionou 2 Pedro 1, onde o apóstolo Pedro diz à igreja para “acrescentar à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade”. Ele encorajou os cristãos a continuarem a crescer em sua fé.
“Eu acho que o mundo precisa de todas essas coisas agora mesmo. O mundo precisa de todas essas coisas. Não importa há quanto tempo estamos nisto, se você é um pregador, um ancião ou um diácono, novinho em folha em sua caminhada de fé, todos nós precisamos estar crescendo”, disse Glover.
Por fim, Glover disse que sua tripulação a bordo da Estação Espacial Internacional era composta de pessoas de todas as crenças. Ele conta que seus companheiros de tripulação e ele se sentaram na janela e olharam para a terra e tiveram discussões filosóficas sobre Deus e todas as coisas.
“Tínhamos um católico lá em cima, um cristão, alguns não-crentes e um budista. E eu digo – todos nós queríamos ter comunhão à noite depois de estarmos sozinhos e trabalhar duro o dia inteiro. E esse desejo humano de estar juntos, de estar com nossos irmãos e irmãs, é uma coisa que eu penso o tempo todo”, concluiu.
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