Segundo as fontes ouvidas pela rede, o governo norte-americano tentou bloquear o envio dessas informações, mas não conseguiu – o balão tinha uma espécie de radar que indica a possibilidade de coletar dados e enviá-los a uma base.
No entanto, o Pentágono disse que não poderia confirmar qualquer transmissão de dados. “Não posso confirmar que houve transmissão em tempo real do balão de volta para China neste momento”, disse a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, acrescentando: “isso é algo que estamos analisando agora”.
No início de fevereiro, o Pentágono informou que um balão chinês, com um tamanho similar a três ônibus, estava sobrevoando estados da costa leste dos EUA havia dias. Pequim reconheceu que se tratava de um equipamento chinês mas alegou que ele desviou de rota pelos ventos e tinha apenas fins científicos.
Washington retrucou e afirmou se tratar de espionagem. Dias depois, quando chegou ao mar, o balão foi abatido pelas Forças Armadas dos EUA, que afirmaram ter encontrado um dispositivo de coleta de informação dentro do equipamento.
O episódio colocou em alerta todo o espaço aéreo dos EUA, que nos dias seguintes encontraram outros três objetos não identificados, e gerou uma das piores crises diplomáticas entre Washington e Pequim nos últimos anos.
Marinheiros do Grupo 2 de Eliminação de Munições Explosivas recuperam destroços do misterioso balão chinês que foi derrubado pelos Estados Unidos na costa de Myrtle Beach, Carolina do Sul — Foto: U.S. Fleet Forces/U.S. Navy via Reuters
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Por: G1
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