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“Em geral, 2023 será difícil para a América Latina e o Caribe, dada a complexidade do cenário global e suas significativas incertezas”, disse o BID em seu Relatório Macroeconômico 2023, apresentado por seu economista-chefe, Eric Parrado, no último dia da assembleia anual da entidade no Panamá.
“No que diz respeito ao crescimento econômico específico da América Latina e do Caribe, estimamos para o ano de 2023 que o crescimento esteja em torno de 1% […], o que é muito baixo para os desafios de desenvolvimento de nossos países”, afirmou Parrado.
A projeção do BID é inferior aos 1,8% de crescimento previstos para a região este ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao prognóstico de 1,3% da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas (Cepal).
A assembleia do BID, que termina ao anoitecer deste domingo e que reúne os responsáveis pelas finanças dos países da região, acontece em meio a preocupações após a quebra de três bancos nos Estados Unidos, incluindo o Silicon Valley Bank, bem como dificuldades no First Republic americano e no suíço Credit Suisse.
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) — Foto: Divulgação
O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) empossado há dois meses, o brasileiro de origem israelense Ilan Goldfajn, disse neste sábado (18), diante das maiores autoridades financeiras das nações da América Latina e do Caribe, que as perspectivas econômicas da região estão ofuscadas por “crises sobrepostas”.
Goldfajn lidera a assembleia anual do BID, da qual participam responsáveis dos 48 países-membros do Banco, em sua maioria ministros da Fazenda, após uma semana difícil para o sistema bancário dos Estados Unidos e Europa.
“As perspectivas futuras [da região] são afetadas pelas consequências das crises sobrepostas que enfrentamos: da pandemia [de covid-19] à invasão russa da Ucrânia, com dívidas mais altas e inflação recorde, insegurança alimentar e energética e, é claro, a crise climática”, destacou o chefe do BID, que não mencionou as turbulências no setor bancário.
lan Goldfajn é o novo presidente do BID
“É de vital importância que hoje pensemos nesses desafios que vão além dos países individualmente, são problemas regionais e globais”, acrescentou o economista em seu discurso.
O encontro começou na quinta-feira (16) com debates entre autoridades, empresários e especialistas, em meio a inquietações após a falência de três bancos nos EUA.
Nesses fóruns, não foi abordada a situação do sistema bancário, mas Goldfajn antecipou que os temas de “conjuntura” serão discutidos pelos governadores do BID em suas deliberações a portas fechadas.
Goldfajn disse que “os governos devem superar as pragas históricas da pobreza e da desigualdade, aumentar a produtividade e acelerar o crescimento, enquanto enfrentam eventos climáticos mais frequentes, e com recursos escassos”.
Por: G1
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