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Uma dessas ações permitirá a Biden fechar temporariamente a fronteira. Outra autoriza policiais a expulsar do país pessoas que cruzem a fronteira sem nem sequer receber seus pedidos de asilo — o Estatuto dos Refugiados da ONU, do qual os EUA são signatários, determina que imigrantes que entrem de forma ilegal em um país têm direito a fazer esse pedido.
A medida, a mais radical dentro da política migratória de sua gestão até agora e as mais duras dos últimos governos democratas, é vista como uma tentativa de angariar mais votos de um eleitorado insatisfeito com os recordes recentes de entrada de imigrantes no país.
E foram anunciadas por meio de uma ordem executiva — uma espécie de decreto que só pode ser derrubado por vias judiciais. No início de sua gestão, o presidente dos EUA assinou uma ordem executiva reabrindo as fronteiras com o México, fechadas por Trump na época da pandemia, e congelando as deportações na época.
Atualmente, quem entra de forma ilegal nos Estados Unidos e solicita um visto de asilo pode aguardar a concessão ou não do visto dentro do território norte-americano. As ações, segundo a Casa Branca, só entrarão em vigor “quando níveis elevados de chegadas na fronteira sul excedam a nossa capacidade” de receber o número de pessoas.
O governo Biden argumentou que o pacote “facilitará a imigração legal para remover aqueles sem base legal” para entrar no país.
Mas ONGs como a União pelas Liberdades Civis dos Americanos afirmaram que irão à Justiça contra a ordem executiva.
A assinatura da ordem executiva será feita nesta tarde em uma cerimônia na Casa Branca para a qual Biden convidou uma série de prefeitos — inclusive republicanos — de cidades no Texas que fazem fronteira com o México.
Esta é a segunda tentativa de Biden de regular a entrada de imigrantes nas fronteiras com o México. A primeira delas foi um acordo bipartidário feito por democratas e republicanos. A medida, no entanto, acabou não sendo aprovada após deputados republicanos desistirem dela a pedido do ex-presidente dos EUA Donald Trump.
“Este acordo teria enviado mais pessoal de fronteira e imigração, investido em tecnologia para capturar a entrada de fentanil e permitido reformas abrangentes ao sistema de asilo, além de ter permitido que o presidente fechasse a fronteira quando o sistema estivesse sobrecarregado. Mas os republicanos no Congresso optaram por colocar a política partidária à frente da nossa segurança nacional, votando duas vezes contra o conjunto de reformas mais duras e justas em décadas”, disse um comunicado da Casa Branca.
Trump, principal rival de Joe Biden na corrida eleitoral para a Casa Branca, percebeu que o líder o presidente norte-americano, democrata, se beneficiaria eleitoralmente da aprovação do projeto de lei.
Isso porque a opinião pública com relação à entrada de imigrantes tem mudado após as chegadas registrarem um recorde histórico em dezembro de 2023. Na ocasião, cerca de 250 mil pessoas tentaram entrar nos EUA pela fronteira com o México.
Esse número já caiu pela metade em abril deste ano, segundo dados do próprio governo dos EUA, mas Biden quer evitar que as entradas cresçam até novembro, quando acontecem as eleições do país.
Imigração ilegal na fronteira dos EUA com o México entra no centro da disputa pela presidência no país
Segundo fontes ouvidas pelo jornal “The New York Times”, Biden estava apenas esperando que o resultado das eleições no México fossem definidas para anunciar a ordem executiva, com o intuito de que o tema não respingasse na campanha eleitoral.
Mas a medida pode ser uma pedra no caminho da boa relação dos EUA com o novo governo. Em discurso após vencer as eleições, Claudia Sheinbaum disse que “sempre defenderemos os mexicanos que estão do outro lado da fronteira”.
Já Biden, ao parabenizar Sheinbuam, afirmou esperar “trabalhar de maneira próxima com a presidente eleita Sheinbaum no espírito de colaboração e amizade que reflete os laços duradouros entre os dois países”.
O presidente, no entanto, não mencionou a questão migratória e a ordem executiva.
Por: G1
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