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“Não ando com tanta facilidade como antes, não falo com tanta fluidez como antes, não debato tão bem como antes, mas sei o que sei: sei dizer a verdade”, disse o presidente.
Em discurso no comício, no estado da Carolina do Norte, ele afirmou também que saber “distinguir o certo do errado” e disse que não se canditaria se não tivesse certeza de que sabe o que fazer.
“Eu sei como fazer este trabalho. Eu sei como fazer as coisas. Eu sei, como milhões de americanos sabem, que quando te derrubam, você se levanta”.
“Eu pretendo ganhar esta eleição. (…) Quando você cai, você se levanta”, disse Biden durante comício eleitoral em Raleigh, na Carolina do Norte, indicando que não pretende desistir da disputa pela Casa Branca.
Presidente dos EUA, Joe Biden, faz discurso em comício eleitoral em Rileigh, na Carolina do Norte, em 28 de junho de 2024. — Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz
Biden e Trump trocam ofensas em 1º debate presidencial
O presidente dos EUA perdeu o primeiro debate presidencial para Donald Trump, apontam quase todos os analistas políticos. Durante a disputa televisionada, Biden apresentou voz rouca —atribuída a um resfriado—, pouco entusiasmo e hesitou em diversos momentos. Trump, por outro lado, despejou uma série de mentiras com calma e de forma assertiva, sem ser corrigido por Biden.
No comício desta sexta, Biden apresentou forma diferente em relação ao debate. Falou com mais energia em discurso que durou 20 minutos, concluiu suas frases e falou de forma clara.
Durante seu discurso, Biden reconheceu a questão da idade e reforçou sua posição na disputa.
“Eu sei que não sou um homem jovem, para dizer o óbvio. (…) Eu não estaria concorrendo novamente se não acreditasse de todo o coração e alma que posso fazer este trabalho. Os riscos são altos demais”, disse o candidato democrata.
As críticas ao desempenho do presidente Biden no primeiro debate presidencial na quinta (27) fez crescer uma questão: é possível substituí-lo como candidato do Partido Democrata à presidência?
As eleições dos EUA acontecem em 5 de novembro. A convenção dos democratas, que vai confirmar Biden como candidato à reeleição, será entre 19 de agosto e 22 de agosto —daqui a menos de dois meses.
Após o debate, a imprensa norte-americana citou o estado de pânico de uma série de integrantes do Partido Democrata e a preocupação se o presidente dos EUA terá capacidade de governar por mais um mandato.
No entanto, o caminho para substituí-lo não é fácil. Entenda o seguir o cenário:
Joe Biden em debate presidencial, nos Estados Unidos, em 27 de junho de 2024 — Foto: REUTERS/Brian Snyder
Em tese, sim. É possível que o Partido Democrata substitua Biden por outro candidato. Mas uma coisa é a teoria; outra, a prática.
Um dos principais problemas é que os delegados que votarão em Biden são, em tese, do próprio presidente, e não do partido — nos Estados Unidos, os pré-candidatos de cada partido disputam prévias em cada Estado e território do país, elegendo um certo número de delegados em cada um deles. Quem tiver o maior número de delegados ao final do processo se torna o candidato do partido à Presidência.
Foi a campanha de Biden, e não o partido, quem angariou esses delegados em cada estado, que já realizaram suas primárias presidenciais.
As regras democráticas determinam que os delegados que Biden ganhou continuem obrigados a apoiá-lo na próxima convenção nacional do partido, a menos que ele lhes diga que está abandonando a disputa.
A brecha nessa história é que as convenções e suas regras são controladas pelos partidos políticos. O Comitê Nacional Democrata poderia se reunir antes da abertura da convenção, em 19 de agosto, e mudar essas normas, mas isso não é provável por conta de outra norma: deve ser o próprio candidato quem expresse o desejo de retirar sua candidatura.
Não, segundo fontes próximas a ele, que dizem que o presidente vem indicando não ter planos de desistir. Aos apoiadores, na saída do debate, afirmou: “Vamos continuar”. A porta-voz da campanha de Biden, Lauren Hitt, foi ainda mais clara na sexta-feira após o enfrentamento com Trump: “É claro que ele não vai desistir”.
As regras atuais dizem: “Os delegados eleitos para a convenção nacional comprometidos com um candidato presidencial devem, em sã consciência, refletir os sentimentos daqueles que os elegeram”.
Por: G1
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