“Concluímos que, ao enganar deliberadamente a Câmara, o Sr. Johnson cometeu um grave desrespeito”, disse o comitê sobre a investigação chamada de Partygate (relembre o caso abaixo).
O documento de mais de 100 páginas detalha seis eventos realizados em Downing Street, onde Johnson fez encontros com seus aliados. Em 13 de novembro de 2020, por exemplo, poucos dias após o anúncio de um segundo confinamento na Inglaterra, ele fez uma festa para o jornalista Lee Cain (relembre).
Johnson, de 58 anos e um dos políticos mais conhecidos da Grã-Bretanha, revidou, repetindo sua inocência e condenando o relatório como “lixo” e “uma mentira”, acusando os membros do comitê de vingança contra ele.
Na última sexta-feira (9), o ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson renunciou ao cargo de deputado (membro do parlamento britânico) e disse que sua decisão foi tomada devido o Partygate. “Acreditei, corretamente, que esses eventos eram razoavelmente necessários para fins de trabalho. Estávamos administrando uma pandemia”, disse em comunicado.
O comitê também recomentou no documento que Johnson não tenha direito a “um passe de ex-deputado”, referindo-se a uma liberdade que permite ex-primeiros-ministros de ter acesso ao parlamento.
Reuniões com convites enviados para mais de 100 funcionários do gabinete de Johnson ocorreram no jardim da residência oficial do governo, em Downing Street, durante um período de regras rígidas de lockdown no Reino Unido em 2020 e 2021 devido à Covid-19.
Naquela época, visitas eram proibidas e encontros de duas pessoas só podiam ocorrer ao ar livre, com distanciamento de dois metros. As imagens das festas foram divulgadas pela imprensa e revoltaram os britânicos. O caso ficou conhecido como Partygate.
A polícia investigou 12 encontros. Tanto Boris quanto sua esposa, Carrie, acabaram multados.
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Por: G1
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