A Polícia Federal, em ação conjunta com a Receita Federal, apreendeu 405 quilos de cocaína em um contêiner no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (7). Nas imagens, obtidas pelo g1, é possível ver o momento em que dois cães farejadores, sendo uma cadela ‘novata’, localizam a droga em meio à carga de 25 toneladas de açúcar. Ninguém foi preso (veja o vídeo acima).
Segundo a Receita Federal, o destino do contêiner era a França, mas a carga seria descarregada no porto de Antuérpia, na Bélgica.
A cadela Kaoma, da raça pastor alemão, chegou à Alfândega de Santos em junho deste ano. Essa foi a primeira indicação de droga feita por ela em campo.
De acordo com o órgão, o contêiner foi selecionado para conferência física pela equipe de gestão de riscos da Receita Federal por meio de análise, como a inspeção da carga por imagens de escâner.
Cadela farejadora novata ajuda a encontrar e apreender 405 kg de cocaína no Porto de Santos — Foto: Divulgação/Receita Federal
A Receita Federal informou que dois cães de faro sinalizaram positivamente para a presença de drogas no contêiner. O primeiro é Uruk, pastor belga malinois, que já atua na aduana santista há alguns anos.
A cadela Kaoma, segundo a Receita Federal, tinha feito apenas indicações positivas em treinamentos e simulações, mas participou de forma eficaz já nesta oportunidade.
Cães de faro participaram da operação no Porto de Santos, SP — Foto: Divulgação/Receita Federal
O órgão acrescentou que, após a indicação dos cães de faro, os sacos de açúcar foram retirados do contêiner. O processo continuou até que foram identificados vinte e cinco sacos com embalagens diferentes, sem a marca do fabricante da carga lícita.
De acordo com a Receita Federal, a técnica criminosa empregada é chamada “Rip-Off modality”. Neste caso, a droga é inserida em uma carga regular, sem o conhecimento dos exportadores e dos importadores.
Receita Federal realizou testes na carga para comprovar presença de cocaína — Foto: Divulgação/Receita Federal
O uso desta técnica dificulta a gestão de risco aduaneiro, requerendo servidores especializados na análise de imagens e conhecimento no controle da movimentação de contêineres de exportação, segundo o órgão.
A Receita afirmou, por fim, que a droga interceptada pela Alfândega foi entregue à Polícia Federal, que acompanhou a operação a partir de sua localização e prosseguirá com as investigações.
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Por: G1
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