O velório de Pelé atraiu comerciantes para as ruas do entorno da Vila Belmiro. A ideia é, naturalmente, aumentar os lucros, de olho nas pessoas que chegam para se despedir do eterno Rei do Futebol.
O casal Felipe Oliveira e Fabiana Silva é um exemplo disso. Eles vieram de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para vender água, refrigerante e salgadinhos na esquina das ruas Tiradentes e D. Pedro I, de frente para o início da fila para o velório.
“No domingo, estávamos no pedágio da Imigrantes, mas não estava rendendo. Aí viemos para cá às 3h30 para vender. Estamos esperançosos de que vai dar certo”, conta Felipe.
Júnior Augusto, de 38 anos, está vendendo camisa para diminuir o prejuízo causado pela eliminação do Brasil. — Foto: Ted Sartori
Já Júnior Augusto, de 38 anos, veio com a família para diminuir o prejuízo causado pela eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Catar. Ele vende camisas de futebol.
“Agora, com camisas da Seleção com o nome e referências a Pelé, a ideia é essa. Vamos ver se dá certo”, afirma o comerciante, que preferiu não mostrar o rosto.
Pelé morreu na quinta-feira (29), depois de um mês internado no Hospital Albert Einstein, na Capital. Ele tratava de um câncer no cólon.
O quadro sofreu agravamento no dia 21 de dezembro, quando o boletim médico indicava “progressão oncológica”, com necessidades de cuidados para as funções renais e cardíacas.
O velório do Rei do Futebol está programado para começar às 10h desta segunda-feira (2), na Vila Belmiro, e deverá durar 24 horas. Em seguida, o corpo será sepultado em Santos após um cortejo.
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