Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, o capelão protestante Joël Thibault teve um papel essencial ao oferecer suporte espiritual e compartilhar a mensagem do Evangelho com os atletas. Thibault, que atua na organização Atletas em Ação na França, esteve presente em seu décimo evento internacional como capelão, proporcionando um ambiente de acolhimento e fé aos competidores.
Ele contou sobre sua própria jornada, inicialmente focada no futebol, mas que acabou levando-o ao ministério esportivo. Thibault explicou que, como capelão na Vila Olímpica, sua missão era adaptar-se às necessidades dos atletas, muitos dos quais enfrentavam desafios físicos, mentais ou intelectuais.
O trabalho de Thibault não se diferenciava muito entre atletas olímpicos e paralímpicos, exceto pela forma como ele abordava as questões dos competidores. Ele ressaltou a importância de um espaço de culto e a liberdade para exercitar a fé, mesmo que apenas alguns atletas pudessem participar dos cultos devido às restrições de tempo e exigências das competições.
Thibault também mencionou os momentos de questionamento espiritual que muitos atletas enfrentam, especialmente aqueles que se deparam com a deficiência de forma inesperada, como resultado de acidentes. Para alguns, essas circunstâncias levam a perguntas profundas sobre o propósito de suas vidas, enquanto outros encontram uma forma de glorificar a Deus através de seus dons e desafios.
Um exemplo inspirador que Thibault destacou foi o testemunho do nadador paralímpico brasileiro Daniel Dias, que nasceu sem mãos e pés. Dias expressou sua gratidão a Deus e seu desejo de usar seus talentos para honrar ao Criador. Ele afirmou que sua felicidade e sucesso vinham de sua fé, e que sua deficiência era uma forma de demonstrar o poder de Deus em sua vida.
Daniel Dias compartilhou: “Com Jesus na minha vida, sou feliz. […] Deus me fez assim para mostrar ao mundo o que Ele pode fazer através de uma pessoa que está totalmente envolvida com Ele.”
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