Leonardo da Vinci Alves de Lima, um dos chefes da maior facção criminosa do Estado de São Paulo preso durante uma confraternização em Mongaguá (SP), tentou se passar por outra pessoa no momento da prisão. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo g1 nesta segunda-feira (1), ele chegou a apresentar documentos falsos.
Conhecido como “Batata”, o homem é apontado como responsável pela coordenação de diversas atividades ilícitas da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), como o tráfico de drogas em Paraisópolis, na capital paulista.
A prisão no sábado (29) foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que citou o criminoso como “peça-chave do PCC”.
De acordo com o boletim de ocorrência, a PM chegou ao endereço do acusado em Mongaguá por meio de uma denúncia. Na casa, os policiais da Rota foram atendidos por um homem que permitiu a entrada da equipe dizendo que no local só havia familiares dele.
Ao encontrarem Batata, ele se identificou como Flávio e entregou documentos com esse nome. Porém, os policiais notaram que a documentação era falsa e o criminoso confessou a verdadeira identidade.
O homem foi levado para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, onde os procedimentos formais foram realizados para cumprimento do mandado de prisão e o caso foi registrado como captura de procurado e uso de documento falso.
Dinheiro e extrema periculosidade
Segundo o BO, os policiais apreenderam R$ 17 mil com Batata, que não foi apresentado na delegacia de Mongaguá por determinação do Comando da PM, via Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A decisão foi justificada pela “extrema periculosidade” do preso e ausência de efetivo policial para manter a segurança da captura.
Em nota, os advogados Rubenique Pereira da Silva e Pedro Andrey Campos Rodrigues explicaram que o processo contra Leonardo está em julgamento nas instâncias superiores e a defesa continuará trabalhando para provar a inocência.
“A prisão [do ponto de vista da defesa e conforme Constituição Federal] ocorreu de forma irregular, após o horário permitido (19h40)”, disse, em nota.
Procurada pelo g1, a SSP-SP não se manifestou sobre a alegação dos advogados.
O criminoso chegou a ser preso após ter sido flagrado com cocaína em uma comunidade na Zona Sul de São Paulo, em agosto de 2019. Desta forma, “Batata” foi condenado a dez anos, sete meses e quinze dias de prisão.
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