A fabricante chinesa de drones Xi’an Bingo Intelligent Aviation Technology e oficiais militares russos mantiveram negociações sobre o assunto, disse o veículo de imprensa, sem revelar quem são as fontes da história.
A Bingo teria se mostrado disposta a produzir inicialmente 100 drones do tipo ZT-180, testá-los e entregá-los ao Ministério da Defesa da Rússia em abril.
Esse modelo é semelhante ao Shahed 136 fabricado no Irã, segundo especialistas militares ouvidos pela revista, e pode transportar uma carga explosiva de 35 a 50 quilos.
O drone iraniano Fotros é apresentado em cerimônia em Teerã em 2013 — Foto: ISNA/AFP
Ainda de acordo com a reportagem, em uma segunda fase, a Bingo vai transferir a tecnologia de fabricação para a Rússia, para que os russos possam fabricar drones localmente, diz a Der Spiegel. A capacidade autônoma de produção seria de até 100 aparelhos desse tipo por mês, de acordo com a revista.
No ano passado, outra empresa chinesa sob o controle do exército do país planejava enviar peças de reposição para aviões de combate russos, em particular do tipo Su-27, alegando que eram para uso civil, segundo a publicação alemã.
Procurado pela Der Spiegel, o Ministério das Relações Exteriores chinês negou o fornecimento de armas à Rússia, mas não respondeu à alegação específica sobre os drones.
Recentemente, o governo dos Estados Unidos acusou a China de estar considerando vender armas para a Rússia. O país asiático respondeu que o maior fornecedor de armas era Washington.
Até agora, a China não condenou a invasão e permaneceu neutra em uma votação da Assembleia Geral da ONU na quinta-feira sobre uma resolução que pede retirada da Rússia.
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Por: G1
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