Foi isso o que relatou Antonio Suárez, presidente do Grupomar, empresa proprietária do barco atuneiro que encontrou o homem, ao jornal El País do México.
“Cheguei de manhã, fui para o navio e encontrei Timothy. Me abraçou. Ele estava preocupado porque não tinha dinheiro e perguntou quanto custaria para salvá-lo. ‘Bem, nada, estamos salvando você de graça”, disse Suárez à reportagem.
Timothy, que tem 54 anos, foi localizado junto com sua cadela Bella desnutridos e fracos. Os dois chegaram ao porto de Manzanillo, no México, nesta terça-feira (18). Quando saiu da cidade mexicana de La Paz, o intuito do homem era chagar à Polinésia Francesa.
Não foi a primeira vez que um dos barcos do empresário do grupo encontrou pessoas à deriva, como explicou Orlando Zepeda, marinheiro que participou do resgate, ao El País.
“Com a pesca do atum percorrem-se muitos quilômetros em águas internacionais, e sabemos que estamos expostos a colidir com barcos individuais. Como ser humano, você sempre se aproxima de barcos que vê assim para poder resgatar náufragos, é normal.”
O australiano e a cadela sobreviveram à base de peixe cru, patos e água da chuva. De acordo com o El País, Shaddock chegou ao continente atordoado e confuso. Ele ainda não está muito claro sobre a repercussão do seu caso, mas não consegue parar de agradecer.
“Estou me sentindo bem”, disse um Shaddock sorridente, magro e barbudo, a repórteres no cais da cidade portuária, cerca de 340 km (210 milhas) a oeste da Cidade do México. “Estou me sentindo muito melhor do que antes, eu lhe digo.”
“Ao capitão e à empresa de pesca que salvou minha vida, sou muito grato. Estou vivo e realmente não pensei que conseguiria”, disse ele, acrescentando que sua “incrível” cadela Bella também estava bem.
O australiano foi atleta quando jovem e trabalhou em uma multinacional de tecnologia. Nos anos 90, ele foi diagnosticado com câncer.
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Por: G1
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