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Condutor do metrô de Paris é indiciado após morte de passageira que ficou com a jaqueta presa nas portas

today28 de abril de 2023 16

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Um condutor do metrô de Paris, na França, foi indiciado nesta sexta-feira (28) por homicídio culposo (quando não há intensão de matar), na investigação que apura a morte de uma mulher de 40 anos, no sábado (22), que foi arrastada pelo trem depois que a jaqueta dela ficou presa nas portas automáticas. A linha em que houve o acidente ficou paralisada nesta manhã.

Apresentado a um juiz de instrução, o maquinista da linha 6 do metrô da capital, na qual fica a estação Bel-Air, onde aconteceu o acidente, estava sob custódia policial desde quinta-feira. Ele “foi indiciado pelo crime de homicídio culposo no transporte ferroviário”, indicou uma fonte judicial. A pena pode chegar a cinco anos de prisão.

“O seguimento das investigações terá como objetivo analisar todas as circunstâncias que levaram à morte da viajante”, especifica a fonte judicial, indicando que o Gabinete de Investigação de Acidentes de Transportes Terrestres (BEA-TT) também abriu um inquérito técnico.



Linhas de metrô interrompidas

Em nota, o sindicato FO-RATP denuncia que “o tratamento judicial e a ordem de prisão” a que foi submetido o funcionário “são inaceitáveis”, comparando o tratamento “como de um criminoso”.

O condutor é empregado da RATP há 15 anos. Segundo a promotoria, os testes de álcool e narcóticos realizados resultaram negativos.

Nenhum metrô da linha 6 funcionou da abertura do serviço, às 5h45, até o meio dia de hoje.

Na noite de quarta para quinta-feira, um morador de rua morreu após ter sido atropelado por um trem do metrô em Paris. Essas duas tragédias fizeram com que a RATP garantisse que vai “reforçar ainda mais” as campanhas de prevenção de acidentes.

A equipe da RATP informa que é regularmente confrontada com pessoas vagando pelos trilhos e pelos túneis das linhas de metrô. Situações estressantes que às vezes terminam em tragédia e trauma para os motoristas.

Em Paris, o número de usuários de crack voltou a aumentar, principalmente nas estações de metrô do norte da capital, segundo reportagens da publicadas recentemente pela imprensa francesa.

O número de pessoas sem teto na rede de metrô e de trens de subúrbio parisiense (RER) aumentou 18%, segundo associações que prestam ajuda a essa população carente. As brigas entre os sem teto, que são perturbados pelos drogados, são frequentes. 




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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