A “Justiça” brasileira acatou o pedido da fundação Hind Rajab, ordenando a Polícia Federal caçar um soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês), que sobreviveu ao massacre do Hamas no festival de música Nova em 7 de outubro de 2023.
O militar, identificado como Yuval Vagdani, terminou às pressas as suas férias no Brasil na manhã deste domingo (5), depois que o Supremo Tribunal Federal ordenou que a polícia abrisse uma investigação de crimes de guerra contra ele.
Fundação
A Fundação Hind Rajab (HRF), com sede na Bélgica, é uma organização anti-Israel intencionada para apresentar queixas e denúncias no exterior contra soldados das Forças de Defesa de Israel, acusando-os de crimes de guerra em Gaza – baseada na ideologia antissemita e pró-terrorismo.
A organização proclama que “é dedicada a acabar com a impunidade de Israel e alcançar a justiça para Hind Rajab e todas as vítimas do Genocídio de Gaza”. Rajab foi morta em Gaza (fevereiro 2024), com 6 anos de idade, sua morte foi atribuída à IDF, mas uma investigação conduzida pelo exército disse que não havia tropas na área.
Fundador
O fundador da HRF, o libanês Dyab Abou Jahjah, tem uma longa história de ativismo anti-Israel. Também é fundador da Liga Árabe Europeia (AEL). Foi membro do Hezbollah e afirmou ter recebido “treinamento militar” do grupo terrorista – para juntar-se à resistência do Hezbollah contra Israel.
Abou Jahjah também admitiu que mentiu sobre uma briga com a liderança do Hezbollah quando estava buscando asilo na Bélgica. Confessando que foi apenas um truque político baixo para obter os documentos.
O ministro dos Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, disse neste domingo, que Abou Jahjah já havia declarado laços com o Hezbollah e liderou “turnês do Hezbollah na Europa”.
Abou Jahjah tem uma longa história de apoio a organizações terroristas além do Hezbollah, emitindo apoio ao Hamas para os ataques terroristas de 7 de outubro:
– Estes combatentes da resistência palestinianos que entram nestes colonatos são todos refugiados cujos pais foram etnicamente limpos destas aldeias em 1948/1967 – escreveu no X em 7 de outubro.
Alguém ainda tem dúvidas que o governo brasileiro é anti-Israel?
Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel.
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