Bruno, que tinha 34 anos, fez o último contato com a família às 16h37 de 14 de março. Um dia antes, ele contou à mãe que faria um camping selvagem na Praia do Góes, em Guarujá, e ficaria um dia sem telefone porque não teria onde carregá-lo. Depois disso, desapareceu sem dar notícias.
O corpo foi encontrado em uma área de difícil acesso, duas semanas depois. Devido ao estado avançado de decomposição, no entanto, foi necessário aguardar o resultado do exame de DNA para identificá-lo.
Marcelo Rodrigues Magalhães, irmão de Bruno, disse ao g1 ter recebido a notícia pelo IML de Praia Grande na terça-feira (25). O familiar virá para a Baixada Santista na sexta-feira (27) para fazer a liberação do corpo e o traslado para o Rio de Janeiro.
Carioca desaparece durante camping na Praia do Góes, em Guarujá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
De acordo com o irmão, o autônomo deixou o Rio de Janeiro em 5 de março. Ele pegou um voo para São Paulo e depois seguiu para a Baixada Santista.
Após o desaparecimento, a barraca do turista com os pertences dele, como carteira, dinheiro, cartões e documentos pessoais foi encontrada por um barqueiro próximo à praia do Sangava. Apenas o celular e Bruno não foram achados.
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), ao lado do corpo foi encontrada uma sacola com documentos de um homem, que havia sido sequestrado em 3 de março na Praia do Sangava, mas que foi liberado no dia seguinte, com vida.
Carioca Bruno Rodrigues Magalhães, de 34 anos, desapareceu durante camping na Praia do Góes, em Guarujá (SP) — Foto: Arquivo Pessoal
De acordo com o relato no boletim de ocorrência (BO), ela disse ter sido roubada à mão armada por quatro criminosos na tarde do dia 15, e que viu um homem careca, branco e alto também ser assaltado.
No BO consta, segundo o relato da mulher, que a quadrilha pediu a corrente de ouro e uma pulseira dele, mas o homem reagiu ao assalto e foi baleado na coxa esquerda.
Ao g1, o irmão de Bruno havia revelado que as características citadas pela mulher batiam com o desaparecido. “É muita coincidência a corrente, a característica física e a parte do cabelo, que estava raspado”, disse Marcelo, que até esta quarta-feira não tinha mais detalhes sobre as investigações.
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