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Na quinta-feira (19), a Justiça sueca condenou Peyman Kia, de 42 anos, à prisão perpétua por espionar para Moscou e seu serviço de informações militar, GRU, durante uma década. O irmão do réu foi sentenciado a nove anos e dez meses por cumplicidade no crime.
“Os irmãos, de forma conjunta e concertada, sem autorização e com o objetivo de servir a Rússia e o GRU, adquiriram, transmitiram e divulgaram informações cuja divulgação a uma potência estrangeira pode afetar a segurança da Suécia”, justificou o tribunal.
O ex-agente de informações sueco Kia recolheu informações sigilosas que o irmão mais novo entregou ao GRU, entre 2011 e 2021. Durante esse período, o principal condenado serviu as forças de segurança suecas, Säpo, bem como o serviço secreto militar.
O escândalo de espionagem foi descrito como o maior da história recente do país e um sinal de infiltração da espionagem russa no coração dos serviços secretos da Suécia.
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Uma lista dos casos de espionagem – comprovados ou de suspeita – tornados públicos na Europa nos últimos seis anos atravessa todo o continente.
Um funcionário do Serviço de Informações de Segurança (SIS) de Portugal foi condenado em fevereiro de 2018 a sete anos e quatro meses de prisão por espionagem para a Rússia. Frederico Carvalhão Gil tinha sido detido no ano anterior em Roma na companhia de um funcionário dos serviços secretos russos, Sergei Pozdniakov, a quem teria vendido documentos confidenciais sobre a segurança da União Europeia e da Otan.
No mesmo ano, em 19 de março, a Bulgária anunciou um “caso sem precedentes” em sua história recente, com a prisão de seis suspeitos de espionagem para Moscou, incluindo vários elementos do Ministério da Defesa.
Eles são acusados de ter fornecido informações sigilosas a um alegado chefe da rede e antigo quadro dos serviços de informações, com quem se encontravam em locais públicos, sobretudo em jogos de tênis. A esposa do suposto líder da rede, de dupla nacionalidade russa e búlgara, teria sido a intermediária com Moscou, segundo a acusação.
A lista prossegue na Áustria, onde um coronel na reserva foi condenado a três anos de prisão em junho de 2020 por ter transmitido, entre 1992 e 2018, informações sobre o sistema de armamento austríaco e o organograma das Forças Armadas, em troca de 280 mil euros.
A contraespionagem da Polônia prendeu, por sua vez, em março de 2018, um funcionário do Governo, que acabou por ser condenado a três anos de prisão por ter fornecido à Rússia informações sobre a posição do seu país em relação ao gasoduto Nord Stream 2, ligando a Rússia à Alemanha.
Bela Kovacs, ex-deputado de extrema direita (2010-2019) da Hungria, foi igualmente condenado a cinco anos de prisão em setembro de 2022 por atos de espionagem contra as instituições da União Europeia em favor da Rússia, entre 2012 e 2014. O homem de 62 anos rejeitou as acusações e acompanhou o caso de Moscou, para onde fugiu após seu julgamento em primeira instância, em 2020.
Outro ex-deputado, este da Moldávia, foi preso em março de 2017, acusado de ter sido recrutado pela polícia secreta militar russa e de ter fornecido em 2016 e 2017 informações “que poderiam ser usadas contra os interesses da Moldávia”. Iurie Bolboceanu foi condenado em março de 2018 a 14 anos de prisão por “alta traição”.
A lista de condenações prossegue na Letônia. Ao contrário de outros casos, este não envolve um alto quadro ou funcionário institucional, mas um mero ferroviário, condenado em maio de 2018 a 18 meses de prisão por ter transmitido informações classificadas para a Rússia.
Na Estônia, dois cidadãos igualmente enfrentaram a Justiça por espionagem. Ilya Tikhanovski, profissional de tecnologias de informação, foi condenado a quatro anos de prisão em abril de 2018 por passar informações de segurança nacional para os serviços militares russos.
Em outubro de 2017, Albert Provornikov, cidadão estônio e russo, foi também condenado a três anos de prisão por fornecer ao Serviço Federal de Segurança da Rússia informações sobre a polícia e postos de guarda de fronteira no sul da Estônia.
Em fins de outubro de 2022, na cidade de Tromsø, no norte da Noruega, a agência de segurança doméstica deteve, por suspeita de espionagem para a Rússia, um homem que entrara no país se dizendo pesquisador e cidadão brasileiro. Sem ter cidadania russa nem norueguesa, ele chegou ao país em 2021. Desde então vinha pesquisando ameaças híbridas e as regiões do norte. A fronteira ártica da Rússia com a Noruega, país-membro da Otan, tem 198 quilômetros de extensão.
(Com informações de AFP, Lusa, AP e DPA)
Por: G1
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