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A irmã do ex-presidente dos EUA Barack Obama, a ativista queniana Auma Obama, participou das manifestações e relatou à rede CNN Internacional ter sido atingida com gás lacrimogêneo por policiais locais. Auma é irmã do ex-presidente norte-americano por parte de pai, mas é próxima do irmão.
Segundo testemunhas da agência de notícias Reuters, manifestantes atearam fogo no hall de entrada do Parlamento.
O governo queniano, alvo dos protestos, ainda não havia se pronunciado até a última atualizaçãodesta reportagem, mas imprensa local afirmou que o presidente, William Ruto, deve anunciar estado de emergência no país e colocar o Exército nas ruas.
O Quênia vive uma crise econômica sem precedentes por um conjunto de fatores que afetaram fortemente o país nos últimos anos: a pandemia de Covid-19, a guerra na Ucrânia e uma seca histórica.
A dívida do governo já consome mais de um terço das receitas, por isso, o Executivo vem tentando arrecadar mais impostos. Os manifestantes pedem a demissão de Ruto por conta do projeto.
“Queremos fechar o Parlamento, e todos os deputados deveriam renunciar”, disse à Reuters um manifestante, Davis Tafari, que tentava entrar no Parlamento. “Teremos um novo governo”.
Protestos e confrontos também ocorreram em várias outras cidades e vilas do país.
A ativista queniana Auma Obama, meia-irmã do ex-presidente dos EUA Barack Obama, durante manifestações em Nairobi, em 25 de junho de 2024. — Foto: Redes sociais/ Aura Obama
Manifestantes invadem Parlamento do Quênia em protestos com mais de dez mortos
Manifestantes protestam perto do Parlamento do Quênia, na capital Nairobi, contra projeto que quer subir impostos, em 25 de junho de 2024. — Foto: Monicah Mwangi/ Reuters
O Parlamento aprovou o projeto de lei financeiro, que ainda passará para uma terceira leitura pelos legisladores. O próximo passo é que a legislação seja enviada ao presidente para assinatura. Ele pode devolvê-lo ao parlamento se tiver alguma objeção.
Os manifestantes opõem-se aos aumentos de impostos num país que já se recupera de uma crise de custo de vida, e muitos também apelam à demissão do Presidente William Ruto.
A lei financeira visa angariar mais US$ 2,7 bilhões (cerca de R$ 14,6 bilhões) em impostos como parte de um esforço para aliviar a pesada carga da dívida, com o pagamento de juros que consomem 37% das receitas anuais.
Ruto venceu as eleições há quase dois anos com uma plataforma de defesa dos trabalhadores pobres do Quênia, mas foi apanhado entre as exigências concorrentes de credores como o Fundo Monetário Internacional, que insta o governo a reduzir os défices para ter acesso a mais financiamento, e uma difícil população pressionada.
O governo já fez algumas concessões, prometendo eliminar os novos impostos propostos sobre o pão, o óleo de cozinha, a propriedade de automóveis e as transacções financeiras. Mas isso não foi suficiente para satisfazer os manifestantes.
Por: G1
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