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Educadora acusada de agredir menino em escola é afastada no litoral de SP

today3 de novembro de 2023 5

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A Gota de Leite afirmou, por meio de nota, que a educadora foi “imediatamente afastada” da sala de aula, sem manter contato com as crianças desde o ocorrido. A escola alegou também ter ouvido todos os envolvidos assim que tomou conhecimento do caso por meio dos pais dos alunos.

A unidade de ensino acrescentou ter acionado o Conselho Tutelar e a Secretaria de Educação, com o objetivo de “agir em conformidade com todas as diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes”.

Mãe acusa professora de agredir menino de 2 anos em escola em Santos (SP) — Foto: Reprodução



Por meio de nota, a Gota de Leite, instituição privada, filantrópica, sem fins lucrativos, afirmou que permanece transparente em suas ações.

“Há 109 anos temos o compromisso com a Primeira Infância, hoje com a missão de atender com excelência 225 crianças na Creche e Pré-Escola, além de 160 crianças e adolescentes nos projetos de cultura e esporte. Nesse sentido, toda a equipe pedagógica passa por uma ampla avaliação e treinamento interno sempre em busca de aprimorar o atendimento à comunidade”, afirmou a escola.

A reportagem tentou, mas não localizou a defesa da mulher que aparece dando os ‘puxões’ no menino.

O caso aconteceu na Assistência à Infância de Santos Gota de Leite, localizada na Avenida Conselheiro Nébias, no bairro Encruzilhada. A família da criança registrou um boletim de ocorrência de maus-tratos na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade. A Polícia Civil investiga a situação.

Segundo a podóloga Carla da Matta, mãe do menino, a situação foi filmada pela família de uma outra criança, que estava na escola naquele momento. De acordo com ela, as crianças estavam no recreio quando o filho foi colocado de ‘castigo’ e mantido pela professora em um canto.

Por meio do vídeo, é possível ver que o menino está andando, a professora o pega pelo braço e o coloca sentado no chão. Ele chora. Depois, em outro momento, ele levanta e a docente o derruba com mais força.

“O sentimento é de impotência por saber que isso aconteceu com o meu filho, meu bem maior, aquela ‘pessoinha’ que é indefesa”, desabafou Carla. “O mais impressionante no vídeo é a forma como ele gritava. Eram gritos de desespero”.

A mulher revelou ter matriculado a criança em outra escola na cidade. Segundo ela, o caso aconteceu no dia 19 de setembro, mas passou a repercutir recentemente entre as famílias de outros alunos, após a unidade de ensino onde a situação aconteceu não desligar a professora do cargo.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou, por meio de nota, o registro do caso na DDM de Santos (SP).

A pasta ressaltou que as investigações continuam com o objetivo de esclarecer todos os fatos, mas pontuou também que detalhes serão preservados por conta do envolvimento de um menor de idade.

A Secretaria de Educação informa, por meio de nota, que a unidade é uma entidade subvencionada. O município acrescentou que a Supervisão de Ensino foi acionada, deu as “orientações necessárias” e acompanha as decisões tomadas por parte da entidade responsável pelo atendimento ofertado no local.

A prefeitura ressaltou que a instituição será convocada para reunião, “a fim de expor os encaminhamentos realizados e apontar as providências para a equipe que faz a gestão do Termo de Fomento e para a Comissão de Monitoramento”.

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Por: G1

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