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Se obtiver a maioria, o partido Reunião Nacional (RN) indicaria Jordan Bardella para se tornar primeiro-ministro, o que obrigaria o presidente Emmanuel Macron, de centro, a governar com a extrema direita, que colocaria a França numa situação rara chamada de “coabitação”.
Especialistas são céticos com os resultados porque avaliam que nem todos os eleitores compareçam no primeiro turno, o que torna o resultado incerto. Assim, partidos de todos os espectros políticos pediram aos eleitores franceses que vão votar no segundo turno do pleito, neste domingo (7), já que as pesquisas de opinião preveem que a extrema direita seria o maior partido, mas não conseguiria a maioria absoluta.
Uma pesquisa OpinionWay para o jornal de negócios francês “Les Echos” projetou o RN ganhando 205-230 assentos, à frente da Frente Popular de Esquerda (NFP) com 145-175 assentos, e o bloco centrista do presidente Emmanuel Macron com 130-162 assentos.
Uma pesquisa Ipsos previu que o RN conseguiria 175-205 assentos e os pesquisadores da Ifop deram uma estimativa de 170-210.
Para uma maioria governante, são necessários 289 assentos na Assembleia Nacional.
Mas o deputado do Parlamento Europeu Raphael Glucksmann, um dos líderes políticos da NFP, alertou que ninguém deve dar essas pesquisas como certas.
“Os comentaristas e políticos já falam como se o Reunião Nacional não tivesse maioria absoluta e se felicitam por seus esforços para bloqueá-lo … Acho que isso pode desmobilizar os eleitores, e estou preocupado. Há uma onda a favor do Rally Nacional,” ele disse à rádio RTL.
Os líderes da extrema direita francesa, Marine Le Pen e Jordan Bardella, em junho de 2024. — Foto: AP Photo/Thomas Padilla
Muita incerteza permanece, inclusive se os eleitores apoiarão esses esforços para bloquear o RN, dizem os pesquisadores.
“O grande desconhecido é o tamanho da frente republicana. Um eleitor de esquerda votará em um candidato de direita ou em um candidato do campo de Macron?”, disse o pesquisador da IFOP Jerome Fourquet à rádio “RMC”. “Tanto estava no ar que uma aliança de esquerda ultrapassando o RN não poderia ser completamente descartada no final”, completou Fourquet.
Se a votação estiver em linha com as últimas pesquisas, a eleição resultará em um parlamento suspenso. Com isso, as opções incluiriam:
Qualquer um desses cenários provavelmente significaria incerteza política e obstrução da formulação de políticas, prejudicando os esforços de reforma econômica.
Enquanto a campanha tensa estava se encerrando, o Ministro do Interior, Gerald Darmanin, disse que pelo menos 51 candidatos e seus apoiadores foram fisicamente agredidos, muitos deles enquanto colocavam cartazes de campanha.
“Teme-se surtos de violência no domingo”, disse Darmanin à “BFM TV”, após decidir aumentar a presença policial e proibir uma manifestação planejada da extrema-esquerda na Assembleia Nacional no dia da votação.
Manifestação contra a Reunião Nacional, partido de extrema direita na França, em 3 de julho de 2024. No cartaz, lê-se: “Escutem a Beyonce, vote à esquerda”. — Foto: REUTERS/Yara Nardi
O Reunião Nacional (RN), partido anti-imigração de Marine Le Pen, liderou a primeira rodada das eleições parlamentares com um terço dos votos, abrindo a possibilidade de a extrema direita liderar um governo francês pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.
Mas após uma série subsequente de retiradas táticas de candidaturas de partidos tradicionais com o objetivo de impulsionar quem estivesse melhor posicionado para vencer a extrema direita, várias pesquisas projetaram uma queda no número de assentos que o RN poderia ganhar, tornando ainda mais difícil alcançar a maioria absoluta.
Le Pen, que disse que a “frente republicana” dos partidos tradicionais mostra desprezo pelos seus eleitores, instou-os a provar que as pesquisas estavam erradas na eleição no domingo (7).
“Tenho a impressão de que tudo isso é projetado para desmotivar nossos eleitores. Felizmente, eu os conheço e sei que estão altamente motivados, então digo-lhes, realmente vão e votem. Precisamos de todos,” Le Pen disse à rádio Europe 1 e à TV CNews.
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Por: G1
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