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Em Israel, Blinken leva apoio dos EUA e se reúne com autoridades do país e palestinos

today12 de outubro de 2023 6

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A agenda de Blinken prevê um encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades, como o presidente do país, Isaac Herzog, e diplomatas do governo americano.

Após a rápida passagem por Israel, Blinken deve ir também a Amã, capital da Jordânia. Ele deve se encontrar ainda com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Pouco antes da chegada de Blinken, o Hamas lançou foguetes na direção de Tel Aviv, em retaliação aos bombardeios noturnos de Israel na Faixa de Gaza.

A visita de Antony Blinken demonstra o apoio dos EUA a Israel. Pouco antes de embarcar, o secretário de Estado disse que o governo israelense tem amplo respaldo norte-americano e que a decisão do governo de Joe Biden é de assegurar que Israel “tenha tudo o que seja necessário” para garantir a segurança de sua população.



Washington vai tentar impedir que o conflito tome proporções maiores e envolva outros grupos contrários a Israel na região.

A maior preocupação, seis dias depois do ataque, continua sendo com os civis. Pelo menos 100 pessoas foram tomadas como reféns pelo Hamas. Antes de viajar, Blinken chegou a confirmar a morte de 22 americanos e disse que este número pode aumentar.

Diplomatas e autoridades dos Estados Unidos também têm falado com o Egito para estabelecer um corredor humanitário de retirada dos civis, que seriam, possivelmente, estrangeiros de Israel e da Faixa de Gaza.

Blinken leva uma mensagem de dissuasão aos grupos anti-Israel, como o Hezbollah no Líbano, apoiado pelo Irã. Teerã tem declarado que o Hamas agiu em defesa dos palestinos, mas que não teve envolvimento direto no ataque do movimento extremista.

A violência na fronteira israelense com o Líbano aumentou nas últimas 72 horas e bombardeios israelenses teriam atingindo cidades libanesas do sul, em resposta a ataques com foguetes do Hezbollah contra casernas militares israelenses na região.

Antes mesmo destes desdobramentos, depois do ataque de sábado, representantes da Casa Branca têm repercutido na imprensa americana conversas de Blinken com representantes do Egito, Catar, da Jordânia, Arábia Saudita, Turquia e Emirados Árabes Unidos, aliados ou hostis a Israel, na tentativa de impedir o agravamento do conflito.

Em relação à preparação de uma ofensiva terrestre de Israel na Faixa de Gaza, antes da viagem Blinken afirmou que o governo Biden acredita que o governo israelense respeitará o Direito Internacional e evitará atingir vítimas civis.

Mas, se nos bastidores Bliken trabalha para dissuadir a escalada do conflito, o governo Biden se posicionou também enviando um navio porta-aviões que está a caminho do leste do Mar Mediterrâneo, e inclui esquadrões de aeronaves de última geração, como o F-35. O caça custa US$ 250 milhões e tem capacidade para disparar mísseis de médio alcance e radar à distância para operações diurnas e noturnas.

Enfrentando baixa popularidade devido à desaceleração da economia americana, dívida fiscal e alta taxa de juros, Biden se posicionou rapidamente logo depois do ataque e disse que o ato do Hamas foi “pura maldade”. Entre republicanos o conflito também foi usado em palanque. Na noite de quarta-feira (11), o ex-presidente Donald Trump, por enquanto um dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca, disse, em um discurso na Flórida, que se fosse em seu governo, o Hamas “jamais teria atacado Israel.”




Todos os créditos desta notícia pertecem a G1 Mundo.

Por: G1

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