Anatoly Antonov, embaixador russo nos EUA, na tarde de 14 de março de 2023 — Foto: Patrick Semansky/AP
O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, pediu nesta quarta-feira (15) a Washington o fim dos voos “hostis” perto das fronteiras russas, depois que um drone americano foi interceptado na terça-feira por caças de Moscou no Mar Negro.
“Nós presumimos que os Estados Unidos se abstenham de mais especulações na mídia e interrompam os voos perto das fronteiras russas”, escreveu o embaixador Antonov em um comunicado divulgado no Telegram.
“Nós consideramos qualquer ação com o uso de armamento dos Estados Unidos como abertamente hostil”, acrescentou.
Drone MQ-9 Reaper da Força Aérea dos EUA em hangar na Estônia, em 1º de julho de 2020 — Foto: REUTERS/Janis Laizans
Para Antonov, os EUA estão coletando inteligência, que, posteriormente, é passada para a Ucrânia que utiliza tais informações para atacar as forças armadas e o território russo.
“A Rússia não busca o confronto e segue apostando em uma cooperação pragmática no interesse dos países”.
O presidente dos EUA, Joe Biden, discursa, durante a comemoração do 58º aniversário do “Domingo Sangrento”, quando tropas estaduais espancaram manifestantes pacíficos pelo direito de voto que marchavam contra a discriminação, na Ponte Edmund Pettus, em Selma, Alabama, EUA, em 5 de março de 2023 — Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
A Rússia negou a acusação, mas admitiu que dois caças do país detectaram a presença de um drone americano “sobre as águas do Mar Negro, na região da península da Crimeia”, voando em direção “à fronteira russa”.
Apesar de legalmente fazer parte da Ucrânia, Moscou enxerga a península da Crimeia como parte de seu território. Os russos dominaram a região após uma breve guerra em 2014.
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