“Temos informação comprovada de que, no território de Guiana Essequiba, administrado temporariamente pela Guiana, instalaram bases militares secretas do Comando Sul, núcleos do Comando Sul e núcleos da CIA”, disse o presidente venezuelano.
Segundo Maduro, as bases foram concebidas “para preparar agressões às populações do sul e do oriente da Venezuela, e para se preparar em uma escalada contra a Venezuela”.
A lei contemplava a criação do estado de Guiana Essequiba, que deve ser governado da cidade de Tumeremo. O município fica no estado venezuelano de Bolívar, a cerca de 100 quilômetros de Essequibo.
“O presidente Irfaan [Ali] não governa a Guiana. A Guiana é governada pelo Comando Sul, a CIA e a ExxonMobil, e não estou exagerando. Controlam o Congresso, dois partidos que fazem maioria, governo e oposição, controlam totalmente as forças de defesa guianesas, as forças policiais”, disse Maduro.
Após a aprovação da lei, em 21 de março, a Guiana expressou “grave preocupação” ao considerar que incorre em uma “violação flagrante de sua soberania”.
A disputa centenária pelo Essequibo recrudesceu em 2015, após a descoberta de reservas petrolíferas pela companhia americana ExxonMobil.
As tensões, que suscitaram preocupação regional por uma eventual escalada, se acentuaram após o referendo.
Duas semanas depois da consulta, os presidentes Ali e Maduro se reuniram em um primeiro tête-à-tête, no qual ambos os governos concordaram em não realizar ameaças, nem utilizar a força para resolver a disputa.
Em março deste ano, Maduro e Ali participaram de um encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em São Vicente e Granadinas, onde o venezuelano insistiu em uma “solução pacífica”.
Venezuela aprova anexar território da Guiana — Foto: Reprodução
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Por: G1
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