O ator Zachary Levi, conhecido por seus trabalhos em “Chuck”, “Maravilhosa Sra. Maisel” e “Shazam!”, agora escreveu um livro chamado “Amor Radical”: Aprendendo a aceitar a si mesmo e aos outros”, onde conta sua própria história de vida para iluminar a importância da saúde mental.
Nesse sentido, Zachary compartilhou sua jornada pessoal menos conhecida: sua vida privada, sua infância dolorosa e experiência com o suicídio. O ator revelou que quando era criança, achava que sua vida era normal e só percebeu muito mais tarde quantos traumas experimentou.
“O jovem Zach era este jovem perdido num mar de estrogênio, entre minhas irmãs, mãe, tias e minha avó. Mas felizmente – e esta é a graça de Deus. Não apenas a graça de Deus, mas os planos de Deus. Eu descobri muito cedo na vida, provavelmente por volta das quatro, que podia fazer alguém rir intencionalmente”, conta.
Desta forma, o ator conta que nunca mais quis parar de fazer as pessoas rirem, sem perceber que, por ele estar perdido no mundo de tentar encontrar uma identidade, isso também foi algo que o isolou de fazer muito do trabalho que precisava fazer, o que acabou o levando a ter um colapso mais tarde na vida.
Segundo CBN News, em seu livro Zachary conta sua história de vida e nela, ele fala em passar de suicida a super-herói, depois a suicida novamente. Com a música, Broadway e cinema em seu currículo, Zach deixou Hollywood e foi para Austin, Texas.
“Eu não conhecia ninguém lá, e de repente, após 15 anos de vida em Los Angeles, eu estava sozinho. Eu explodi minha vida. Agora eu falhei completamente. Não há como voltar deste fracasso. Eu diria que se o suicídio estivesse subindo uma escada de dez degraus, eu estaria no nono degrau”, revela.
No entanto, ele aponta que felizmente sua família o cercou e apoiou até que ele conseguiu fazer terapia. Ele conta que foram 37 anos de muitos traumas não curados. A terapia começou sua cura, o renascimento de sua fé, e o papel de uma vida inteira.
“‘Shazam!’ aconteceu literalmente enquanto eu estava terminando minha terapia. Mas só porque Deus ficou tipo, ‘Bom agora que você fez a coisa, agora eu posso lhe dar a bênção’. Você teria se autodestruído se eu lhe tivesse dado esta bênção antes de fazer o trabalho. E esse é o trabalho”, afirmou.
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