O ex-premiê do Paquiestão Imran Khan durante uma entrevista em Lahore, no Paquistão, em novembro de 2022. — Foto: K.M. Chaudhry/ AP
O ex-primeiro ministro do Paquistão, Imran Khan, foi preso neste sábado (5) na cidade de Lahore. Ele foi sentenciado por um tribunal distrital a três anos de cadeia por vender presentes de Estado. Especialistas afirmam que a decisão pode eliminar da disputa das próximas eleições o maior rival do atual primeiro ministro do país, Shehbaz Sharif.
“A polícia prendeu Imran Khan em sua casa”, disse o advogado de Khan, Intezar Panjotha, à Reuters. “Estamos entrando com uma petição contra a decisão nas cortes superiores”, acrescentou. O chefe da polícia de Lahore, Bilal Siddique Kamiana, confirmou a prisão e disse à Reuters que o político será transferido à capital Islamabad.
O partido de Khan, Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI) disse, em comunicado, que já entrou com um recurso na Suprema Corte paquistanesa hoje mais cedo. A condenação se deu veio apenas um dia depois de a alta corte do Paquistão suspender temporariamente o julgamento do tribunal distrital.
Ainda não se sabe porque o procedimento continuou. Segundo a ministra de Informação e Difusão, a prisão de Khan se deu após uma investigação completa e procedimentos legais adequados em tribunal.
Ela afirmou que a prisão do ex-primeiro-ministro não tem relação com as eleições que se aproximam.
Publicar comentários (0)