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Logo após a invasão, o presidente boliviano, Luis Arce, foi pessoalmente até o local — ele estava no prédio ao lado, a Casa Grande del Pueblo, onde hoje funciona a sede do governo.
A rebelião dos militares aconteceu em um cenário de turbulências na economia, devido à escassez de dólares, que afeta as importações, e de combustíveis, o que irrita os sindicatos de transporte de carga.
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“Nós, bolivianos, precisamos trabalhar para levar o país adiante, e não de revoltas que prejudicam a imagem da democracia boliviana internacionalmente e geram incertezas desnecessárias”, escreveu Arce nas redes sociais.
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Antes de assumir a presidência do país, Arce chegou a ser ministro da Economia e Finanças durante o governo de Evo Morales, com quem tinha uma relação de amizade.
Como ministro, ele conseguiu não só reduzir a inflação e viver um boom econômico, mas também reduziu significativamente a pobreza.
O político era considerado o “pupilo” do ex-presidente boliviano, mas a aliança entre eles foi rompida por causa das eleições presidenciais de 2025.
Zúñiga entrou na disputa política depois de expressar, na segunda-feira, sua veemente oposição ao eventual retorno ao poder de Morales, que disputa com Arce a liderança do MAS.
Em uma entrevista a um canal de televisão, ele afirmou que Morales seria detido se insistisse em apresentar a candidatura à presidência no próximo ano.
O movimento golpista culminou, na quarta, com tanques nas ruas e com Zúñiga na porta do palácio presidencial. Um dos veículos tentou derrubar porta do edifício.
Luis Arce e Evo Morales em encontro em Buenos Aires, em 7 de fevereiro de 2020 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters
As tropas rebeldes se posicionaram diante da sede do governo, no centro de La Paz, antes da retirada.
Zúñiga também deixou o local e foi detido. O general foi levado para uma delegacia de polícia, ao lado do comandante geral da Marinha da Bolívia, o vice-almirante Juan Arnez Salvador.
Depois de várias horas, o cenário acalmou com o retorno dos soldados aos seus quartéis e a detenção dos dois comandantes militares.
Nas últimas horas, o Palácio de Governo divulgou o áudio de uma conversa entre Arce e Zúñiga na entrada do palácio presidencial, ambos cercados por militares.
Arce repreende o general: “Eu sou seu capitão, volte atrás em suas ordens e leve toda a polícia militar para seus quartéis. Retire todas estas forças neste momento, general. É uma ordem geral, não vai me ouvir?”. Em seguida, Zúñiga respondeu apenas com um “não” taxativo.
Arce divulgou uma mensagem na rede social X durante a noite: “Vamos defender a democracia e a vontade do povo boliviano, custe o que custar”.
Ele agradeceu aos países que “condenaram de maneira enérgica e se pronunciaram a favor da democracia boliviana, diante da tentativa de golpe de Estado contra o nosso governo”.
Juan José Zúñiga é apresentado após prisão por tentativa de golpe de Estado, na Bolívia — Foto: Juan Karita/AP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou “qualquer forma de golpe de Estado” na Bolívia na rede social X.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro também criticou a tentativa de golpe.
Pouco antes de ser levado para uma delegacia, Zúñiga alegou que o movimento teria sido combinado com o presidente Arce no último domingo, que teria proposto “preparar algo para aumentar a sua popularidade”,sem revelar detalhes.
“É absolutamente falso e são coisas que considero inconcebíveis”, respondeu horas depois a ministra da Presidência, María Nela Prada, braço-direito de Arce.
Por: G1
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