Familiares e sambistas lamentam morte de musa do carnaval e do ‘Caldeirão’ que sofreu AVC isquêmico no litoral de SP

Ela era o tipo de pessoa que brilhava onde pisava. Todo mundo queria estar perto. Era mãe de todo mundo, era o tipo de pessoa que conseguia ver o que você tinha de melhor sempre

— Luiz Henrique Santos Chaga, sobrinho de Michelle Mibow

Aquela mulher é pura alegria. Para mim é até difícil de acreditar que tudo isso aconteceu. Ela representava tudo. Ela era a cara do morro

— Renato Junior, colaborador do Conselho do Samba

Ela esteve em todos os momentos da minha vida. Era uma pessoa extraordinária e com um coração enorme. Vai deixar muita saudade, mas também muitos risos, porque passamos muitas coisas boas e é isso que quero guardar

— Lelinho Alves, rei de Bateria da União Imperial

Uma perda muito grande, muito triste. Michelle só me traz alegria. Era uma pessoa linda, competente, simpática, sempre muito prestativa, profissional exemplar

— Luiz Américo Martelari Francisco, músico

Minha afilhada Michelle fazia a gente viajar no mundo dela, que é o mundo do samba, o nosso mundo. Onde ela ia, ela brilhava. Acredito que vai brilhar lá em cima também e que o brilho dela caia sobre nós

— Beto Magistral, presidente do Conselho de Samba

Desde criança já tinha esse dom, as perninhas já dançavam e muito. Era uma alegria vê-la. Não poder ver mais me entristece. Falar de Michelle é falar de uma soberana, uma rainha. Minha rainha foi embora

— Aldinho, conselheiro da Velha-Guarda da União Imperial

Michelle foi uma grande rainha, uma grande madrinha e um ícone no samba de Santos. Espero que ela brilhe lá em cima com toda essa luz que sempre teve, com a alegria que sempre contagiava nossa comunidade

— Chitinha, presidente da Unidos dos Morros

Michelle na frente da bateria era animação pura, contagiava todo mundo. Ela era como uma mãe e enquanto eu for ritmista da Unidos dos Morros, vou carregar o legado que ela deixou para a gente

— Sthefany Peixoto Moura, ritmista da Unidos dos Morros

A relação da Michelle com a bateria era a melhor possível. Tudo o que a gente queria fazer, ela comprava a ideia. Uma perda irreparável

— Daniel Correa de Araújo, mestre de Bateria da Unidos dos Morros