A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, encontrou 2.204 focos de larvas do mosquito Aedes Aegypti, que transmite doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. O número levantado em 21 mutirões representa um aumento de 42,5%, se comparado aos 1.546 focos identificados em 26 ações semelhantes no ano passado, também durante o inverno.
Segundo Alexandre Nunes, veterinário chefe do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor (CCZV) da prefeitura, são realizadas quatro avaliações larvárias por ano.
“Em julho deste ano, tivemos o número mais alto da história de Santos no inverno e isso preocupa para o verão, época com maior quantidade de mosquitos”.
Ele ressaltou que com uma quantidade elevada de mosquitos, e por ser uma cidade turística, existe um “risco real de passar por uma nova epidemia na região”.
De acordo com a prefeitura, os moradores que não tomarem os devidos cuidados para evitar a proliferação do mosquito podem receber uma intimação da prefeitura e, não havendo cumprimento, multa.
Atualmente, a dengue tipo 1 é o vírus prevalente na cidade, com 170 casos registrados, infectando com mais frequência idosos, crianças e jovens de até 19 anos.
Em casos de doenças confirmadas, é realizada a aplicação de inseticida ao redor da residência do infectado. Toda a nebulização é precedida e combinada com uma ação de bloqueio na região para eliminar o possível criadouro do mosquito.
As pessoas que tiverem sintomas como dores no corpo, nas articulações e erupções avermelhadas na pele, devem procurar a policlínica mais próxima para atendimento e coleta de exames.
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