No sábado (6) houve uma manifestação neonazista em Paris que havia sido autorizada pelas autoridades locais.
Darmanin, o ministro do Interior, afirmou que instruiu os prefeitos a proibirem “qualquer ativista da extrema direita” ou associação que pedir autorização para se manifestar. A estratégia é fazer com que os manifestantes busquem a Justiça: “Vamos deixar que os tribunais julguem se a jurisprudência permite que essas manifestações ocorram”, disse ele, durante uma sessão de controle do governo na Assembleia Nacional (câmara baixa do Parlamento).
O protesto neonazista em Paris
Cerca de 600 ativistas do Comitê 9 de Maio, de acordo com as autoridades, se manifestaram no sábado em Paris em um marco da morte do militante de extrema direita Sebastien Deyzieu, em 1994.
Os manifestantes, vestidos de preto e muitas vezes mascarados, exibiam bandeiras pretas com a cruz celta – usada por supremacistas brancos.
As imagens desta manifestação causaram polêmica, especialmente enquanto as autoridades se esforçam para proibir os panelaços contra o presidente liberal Emmanuel Macron, organizados pelos sindicatos devido à sua polêmica reforma da Previdência.
Repercussão da passeata nazista
A primeira-ministra, Élisabeth Borne, qualificou as imagens do ato desta terça-feira da extrema direita como “chocantes”, mas considerou que não havia motivos para proibi-lo por perturbação da ordem pública, e defendeu o “direito de manifestação”.
A oposição de esquerda exigiu uma explicação do governo por permitir que “500 neonazistas e fascistas” desfilassem por Paris, nas palavras do senador socialista David Assouline.
Até mesmo a líder de extrema direita Marine Le Pen, favorita nas pesquisas devido ao conflito social causado pela reforma da Previdência, qualificou a manifestação como inadmissível.
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Por: G1
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