O governo Joe Biden informou ao Congresso dos Estados Unidos e aos europeus sobre uma nova capacidade nuclear da Rússia, sob o comando de Vladimir Putin, que pode representar uma ameaça à segurança global. A questão foi vazada para alguns órgãos da imprensa norte-americana. O presidente Biden tem buscado a aprovação da Câmara dos Representantes, dominada pelo Partido Republicano, para um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de R$ 300 bilhões.
A nova capacidade russa, segundo o jornal The New York Times, é considerada “séria, mas ainda está em desenvolvimento” e não estaria em estado operacional. A ABC, por sua vez, mencionou que se trata de uma arma nuclear destinada a ser usada contra satélites no espaço, porém, ainda fora de órbita. A Rússia, no entanto, informou na sexta-feira, 9, que uma versão mais leve do foguete Soiuz lançou ao espaço uma “carga secreta comissionada pelo Ministério da Defesa”, alimentando especulações.
Analistas militares divergem, alguns consideram tratar-se apenas de um “satélite espião russo”. A proposta de Biden para ajudar a Ucrânia precisa ser votada pela Câmara, mas o presidente da casa, Mike Johnson, afirmou não ter pressa em colocá-la em análise.
Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, expressou preocupação com a inação dos Estados Unidos. Em uma entrevista coletiva na Casa Branca, Sullivan afirmou: “Cada dia faz aumentar o preço da inação dos Estados Unidos”. Ele ainda criticou o presidente da Câmara, alegando que “não entende o seu trabalho” e instou a votação da lei, destacando a situação crítica na Ucrânia, que enfrenta racionamento de munição em suas linhas de frente, conforme relatado por Kiev.
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