O grupo militar do governo de Mianmar atacou nesta terça-feira (11) um evento que contava com a presença de opositores, segundo a mídia local e alguns membros de resistências, entre 50 e 100 pessoas morreram no ataque.
O país está em crise desde o golpe de 2021, com ataques dos exércitos contra combatentes da resistência que desafiam o domínio dos militares.
Um membro da Força de Defesa Popular local (PDF), uma milícia anti-junta, disse à Reuters que caças dispararam contra uma cerimônia que marcava a abertura de um escritório local.
“Até agora, o número exato de vítimas ainda é desconhecido. Ainda não podemos recuperar todos os corpos”, disse o membro do PDF, que pediu para não ser identificado.
Pelo menos 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas pelos combates pós-golpe, de acordo com as Nações Unidas.
Campo na cidade de Kan Balu, na região de Sagaing em Mianmar após bombardeio por parte do governo local — Foto: Kyunhla Activists Group via AP
Em exílio, o governo pró-democracia de Mianmar, o Governo de Unidade Nacional, condenou o ataque, chamando-o de “mais um exemplo do uso indiscriminado (dos militares) de força extrema contra civis”.
No mês passado, pelo menos oito civis, incluindo crianças, foram mortos em um ataque aéreo em um vilarejo no noroeste de Mianmar, segundo rebeldes de minorias étnicas e a mídia.
Os militares negaram as acusações internacionais de que cometeram atrocidades contra civis e dizem que estão lutando contra “terroristas” determinados a desestabilizar o país.
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Por: G1
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