A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, começou a oferecer nesta terça-feira (27) um tratamento emergencial para pacientes com Covid-19. O medicamento Nirmatrelvir+Ritonavir, mais conhecido como Paxlovid, é fornecido pelo Governo Federal e tem autorização temporária da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na Baixada Santista, o remédio também é oferecido em Santos (SP).
Segundo a administração municipal, o Ministério da Saúde enviou apenas uma pequena remessa do medicamento, que é voltado para imunossuprimidos adultos ou idosos a partir dos 65 anos. Além disso, somente pacientes com sintomas de no máximo cinco dias podem ingerir o remédio.
Para ter acesso ao tratamento, o paciente deve apresentar um formulário do Ministério da Saúde, que deve ser preenchido pelo médico, junto com a prescrição do medicamento. A retirada é feita na Secretaria de Saúde (Sesau), que fica no Paço Municipal Raphael Vitiello, localizado na Avenida Santos Dumont, 640, 1º Andar, Sala 21, no bairro Santo Antônio, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Caso seja necessário, um familiar pode ir à Sesau buscar o medicamento. Para isso, é preciso levar o Cartão SUS do paciente e o formulário preenchido pelo médico que atendeu a pessoa infectada pela Covid-19.
O Paxlovid contém compridos de Nirmatrelvir (cor rosa) e Ritonavir (branco). De acordo com a bula, pessoas lactantes devem interromper a amamentação durante o tratamento e por mais sete dias após a última dose.
Em casos de pacientes com insuficiência renal moderada, a dose deve ser adaptada. O medicamento não é recomendado para gestantes.
O Paxlovid interage com diversos medicamentos, sendo alguns de uso impeditivo e outros de uso com precaução. As interações medicamentosas podem ser consultadas no site e no Guia do Ministério da Saúde de uso do antiviral nirmatrelvir/ritonavir em pacientes com covid-19, não hospitalizados e de alto risco.
- Início do tratamento após o 5º dia dos primeiros sintomas
- Uso em pessoas com peso inferior a 40kg
- Uso em pacientes com insuficiência renal grave ou dialítica, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida
- Uso em pacientes com insuficiência hepática grave conhecida ou suspeita de cirrose e insuficiência hepática grave
- Uso com cautela em pacientes com doenças hepáticas preexistentes, anormalidades das enzimas hepáticas ou hepatite
- Quaisquer hipersensibilidades aos componentes da fórmula
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Por: G1
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