O bombardeio israelense atingiu uma zona considerada humanitária perto de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, no sábado (13). O Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas, afirmou que quase 300 pessoas ficaram feridas.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque aéreo teve como alvo Mohammed Deif, chefe do braço militar do Hamas e um dos mentores do ataque de 7 de outubro de 2023. O grupo terrorista informou que Deif está bem.
Os israelenses disseram ainda que o bombardeio foi feito em uma “área aberta” onde havia “apenas terroristas do Hamas e nenhum civil”.
Neste domingo, à AFP, uma das autoridades do Hamas afirmou que o grupo estava se retirando das negociações por causa dos “massacres” israelenses e diante da atitude do país nas negociações.
A mesma autoridade relatou que o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, já comunicou a decisão aos mediadores internacionais e justificou que Israel tem faltado com seriedade.
Acordo parecia estar perto
Palestinos reagem perto dos danos após ataque a acampamento na área de Al-Mawasi, em meio ao conflito Israel-Hamas — Foto: Reuters
O cessar-fogo foi aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU em junho. O plano de três fases, apresentado pelo presidente Joe Biden, tinha como objetivo libertar cerca de 120 reféns israelenses detidos pelo Hamas e um cessar-fogo inicial de seis semanas.
Apesar de o Hamas ter aceitado a proposta elaborada pelos Estados Unidos, o grupo havia sugerido algumas mudanças — como a retirada permanente das tropas de Israel da Faixa de Gaza.
Algumas das sugestões, no entanto, foram vistas pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, como inviáveis.
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Por: G1
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