O delegado Valmir Oliveira confirmou ao g1 que o pedido da prisão preventiva do indiciado saiu na sexta-feira (4) e foi cumprido no sábado (5). Ademar de Freitas foi indiciado por violência doméstica, descumprimento de medida protetiva de urgência, lesão corporal e lesão corporal que resultou em morte.
A SSP ressaltou que o caso é investigado pela Delegacia de Apiaí e foi instaurado um inquérito policial para apuração dos fatos, que aconteceram no bairro Flor da Serra, na noite do dia 23 de outubro. O inquérito segue em andamento.
Laysa Pontes, de 20 anos, fez um pedido de de medida protetiva de urgência após ser agredida e ameaçada pelo ex-marido, Ademar de Freitas. O g1 teve acesso a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) sobre o pedido.
A mulher declarou para a autoridade policial que viveu com o indiciado durante cinco anos, e que o relacionamento não foi harmonioso, pois, segundo a jovem, ele faz uso de bebidas alcoólicas, o que contribuía para as discussões.
Há mais de dois meses, Laysa teria descoberto que estava sendo traída, e que Ademar também teria ‘dado em cima’ das irmãs dela, de 15 e 17 anos. Diante da situação, ela terminou o relacionamento. Porém, o homem não teria aceitado a separação. Com receito de que Ademar pudesse fazer algo contra ela, a jovem resolveu registrar um boletim de ocorrência e pediu uma medida protetiva de urgência.
O TJ determinou que Ademar está proibido de se aproximar da ex-mulher, dos familiares dela e das testemunhas, pelo limite mínimo de 200 metros, além de estar proibido de entrar em contato com as mesmas pessoas por qualquer meio de comunicação.
De acordo com o boletim de ocorrência, no dia 23 de outubro, Áliton dos Santos e a namorada Laysa caminhavam até a igreja. Durante o trajeto, Ademar de Freitas, de 46 anos, tentou atropelar o pedreiro. Sem acertá-lo, desceu do carro e o golpeou com um pedaço de madeira e também atingiu o braço de Laysa, descumprindo uma medida protetiva. Áliton dos Santos, de 24 anos, morreu em decorrência de uma hemorragia cerebral no dia 3 de novembro.
Após ser agredido na cabeça, Áliton dos Santos registrou um BO, dias depois foi trabalhar e começou a passar mal. Ele morreu 11 dias após ser golpeadosão em Apiaí — Foto: Arquivo pessoal
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