A historiadora Ana Carolina Vasconcelos, de 32 anos, mora em Santos, no litoral de São Paulo, e tem pets não muito convencionais: Iberê, uma jiboia arco-íris, e a dupla Idris e Magnus, que são lagartixas-leopardo. Ao g1, Ana detalhou a rotina de cuidados com os répteis – que também é compartilhada nas redes sociais e acaba fazendo bastante sucesso.
Iberê foi o primeiro a chegar, em 2019. Antes da decisão de comprar a serpente em um criadouro legalizado no Brasil, a historiadora relembra que pesquisou muito sobre a ideia de ter uma cobra como pet. A dúvida era sobre questões técnicas, já que a paixão pela classe de animais veio ainda na infância. Ela já chegou a ter oito ratazanas e as criava como ‘filhos’.
Depois de muita pesquisa e um pouco de coragem, Carolina comprou Iberê com apenas oito meses. Algumas trocas de pele depois, hoje ele se aproxima do 4° aniversário. Idris, a primeira lagartixa-leopardo, chegou em junho de 2021 no segundo mês de vida. Magnus é o caçula, que chegou em 2022 e ainda não completou 1 ano de idade.
Ana compartilha poses de Iberê, jiboia arco-íris, nas redes sociais — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Para os cuidados do Iberê, Ana diz que ele precisa de um terrário com tocas, plantas e potes de água. O ambiente precisa ter espaço suficiente para o animal se esticar, placa de aquecimento e umidade controlada. “No frio, recomendo usar lâmpadas de aquecimento também”, alerta.
Vasconcelos pontua que a cobra se alimenta exclusivamente de roedores, que podem ser ratos ou camundongos, que são um pouco maiores. Ela costuma os comprar em lojas especializadas que vendem em pacotes congelados, e os descongela a medida que Iberê consome. “Em épocas de calor, ele come em média a cada 15 dias, e no frio a cada 30 dias”, conta.
Idris (à esq.) e Magnus (à dir.) são lagartixas-leopardo — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A alimentação de Idris e Magnus é bastante diferente, partindo do ponto de que os insetos são oferecidos vivos. Para isso, Ana cria duas espécies de barata e larva de tenébrio [tipo de besouro] para servir de alimento às lagartixas-leopardo. Hoje ela diz que já é autossuficiente nessa questão.
Carolina explica que o básico para a dupla também engloba um recinto onde eles tenham espaço para se mover. Mas, para eles é necessário que o local seja mais quente e possua maior diversidade no ambiente. “Precisam de uma toca em área aquecida, uma toca úmida e uma toca em área fria”, diz.
Animais vivem em terrários climatizados e ambientalizados conforme suas necessidades — Foto: Reprodução/Redes Sociais
A rotina com os pets selvagens acontece nos ambientes on e offline. A historiadora compartilha vídeos do Iberê, da Idris e do Magnus nas redes sociais e, com isso, acumula milhares de seguidores e curtidas.
Ao g1, ela conta que registrar o dia a dia de seus pets já era rotina, mas na pandemia decidiu criar as contas nas redes sociais. Por sorte, acaso ou curiosidade dos internautas, um dos primeiros vídeos viralizou e atingiu mais de 2,5 milhões de reproduções. “A ideia era mostrar que são pets normais“, diz.
Ela filma a alimentação, rotina e necessidades deles, além de mostrar curiosidades. Algumas surgem por conta própria, outras por dúvidas dos internautas. Mesmo tendo começado a produção dos conteúdos sem pretensão, hoje ela acumula mais de 280 mil seguidores e busca sempre trazer conteúdos informativos e divertidos do trio.
Ana posa com Iberê em fofo — Foto: Reprodução/Redes Sociais
VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos
Todos os créditos desta notícia pertecem a
G1 Santos.
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