O Irã executou neste sábado um dissidente sueco-iraniano condenado por liderar um grupo separatista árabe acusado de ataques, um deles em um desfile militar em 2018 que matou 25 pessoas, anunciou o Judiciário iraniano.
O Ministério das Relações Exteriores da Suécia disse que convocou o vice-embaixador do Irã para protestar contra a execução de Habib Farajollah Chaab, a qual confirmou ter ocorrido no início do dia.
Chaab foi condenado à morte por ser “corrupto na Terra”, uma ofensa capital sob as rígidas leis islâmicas do Irã.
O Irã o levou a julgamento em 2022 sob a acusação de liderar o Movimento de Luta Árabe pela Libertação de Avaz, que busca um Estado separado na província de Cuzistão, rica em petróleo, no sudoeste do Irã, e de planejar e realizar “numerosos atentados a bomba e operações terroristas”.
Em um comunicado anunciando a execução, o Judiciário acusou as agências de segurança da Suécia, Israel e países da região de apoiar Chaab e seu grupo, que disse ter matado ou ferido 450 iranianos ao longo de vários anos.
O ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, reagiu com “consternação” à execução de Chaab, dizendo que a Suécia implorou ao Irã para não executá-la.
O Irã mantém relações tensas com suas minorias étnicas, que incluem árabes, curdos, azeris e balúchis, e os acusa de se alinharem com os países vizinhos.
Árabes e outras minorias há muito reclamam de enfrentar discriminação no Irã, uma acusação que Teerã nega.
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Por: G1
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