Irmão de Jacileia, José Alves, afirma ter sido o primeiro a encontrar o corpo da irmã — Foto: Arquivo Pessoal
O irmão da diarista Jacileia Alves, de 32 anos, encontrada morta em área de mangue aos fundos do quintal de casa, na tarde da última quinta-feira (26), no bairro Sítio São João, em Bertioga, no litoral de São Paulo, revela ter sido acionado por vizinhos da vítima para conferir uma situação considerada estranha no imóvel: pegadas, rastros e um monte de lama. Agora, ele revela a cena do crime.
“Quem matou ela, arrastou [o corpo] até o manguezal e o enterrou lá para ninguém descobrir”, acredita José Alves, de 28 anos. Ele contou ter ido ao imóvel com outro irmão e visto as pegadas indicadas pelos vizinhos no quintal da casa da vítima.
Alves explica que poucos metros depois do quintal há uma área de mangue [não há divisão com a casa]. Eles se aproximaram e notaram um rastro, como se algo tivesse sido puxado ao local.
Os irmãos acompanharam o tal rastro até o final e se depararam com uma lama alta, com galhos de folhas verdes. Com o auxílio de uma pá, descobriram uma parte e notaram uma perna e o braço da vítima. De imediato, acionaram a Polícia.
Alves conta que esteve no local com o irmão por ter o “pressentimento que ela [Jacileia] poderia estar perto [de casa]”. O marido da vítima chegou ao imóvel depois que o corpo já tinha sido encontrado.
Irmão de mulher encontrada em mangue aos fundos do quintal da própria casa no litoral de SP foi o primeiro a achar o corpo. — Foto: Facebook/Reprodução
De acordo com Alves, a irmã estava coberta de lama, mas dava para notar a cabeça inchada. Ele revela que a causa da morte foi traumatismo craniano.
A família, agora, aguarda o resultado das investigações policiais para “descobrir quem fez isso com ela”, ressalta o irmão.
Jacileia Alves desapareceu na última quarta-feira (25). As últimas informações que a família teve foi que ela havia ido até o ponto de ônibus, onde as filhas pegaram o coletivo para ir à escola, e depois voltou para casa.
O irmão conta que o marido dela mandou mensagem, por volta das 19h, pois ela não tinha ido buscar a filha. “Daí que começou o desespero e começamos a procurá-la. Ela não é de sumir assim”, conta.
“Quando ela desapareceu, a gente imaginou que ela poderia ter saído para algum lugar e poderia ter sido assaltada ou sequestrada, pelo tempo que foi. Só que sequestro não foi, porque alguém teria ligado pedindo algum resgate. A gente rodou todo o canto e não achou, ligava para o celular, mas estava sempre desligado”, disse.
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