A tragédia gerou acusações contra o governo de extrema direita da Itália por supostamente deixar de socorrer migrantes em águas italianas.
Os cinco corpos encontrados nesta quarta são de um menino de sete ou oito anos, uma menina de três anos, dois homens e uma mulher, segundo a polícia.
Eles estavam no barco de madeira que partiu de Izmir, na Turquia, e naufragou da costa da Calábria, no sul da Itália, com cerca de 180 pessoas a bordo, de acordo com o ministro do Interior, Matteo Piantedosi.
A embarcação, segundo a principal suspeita, se chocou durante a noite contra um recife perto da cidade litorânea de Steccato di Cutro, na costa da Calábria, e quebrado. Havia apenas alguns coletes salva-vidas espalhados entre os escombros.
O ministro disse que 80 pessoas sobreviveram, o que significa que cerca de 15 permanecem desaparecidas. Mais de duas semanas após a tragédia, a guarda costeira da Itália, bombeiros e polícia de fronteira ainda estão procurando por eles.
Uma vista aérea da praia de Steccato di Cutro no sul da Itália após o naufrágio de um navio com imigrantes — Foto: Luigi Navarra/AP
Barcos da polícia tentaram interceptar o barco antes que ele afundasse, mas não conseguiram alcançá-lo devido ao mau tempo. Mas Organizações Não-Governamentais e políticos da oposição questionaram o governo por que os navios da guarda costeira, mais bem equipados para enfrentar o alto-mar, não foram mobilizados em seu lugar.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, alegou que “o governo, eu mesma, fui acusada de coisas atrozes, mas minha consciência está limpa”.
Meloni enfrentará uma rodada de perguntas de parlamentares sobre os naufrágios ainda nesta quarta-feira.
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Por: G1
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