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Betina acusa o deputado de tê-la agredido, apertado o pescoço e batido a cabeça dela contra uma parede, dentro do apartamento onde moravam, no bairro Aparecida, em Santos, no litoral de São Paulo. O casal vivia em união estável há três anos. O homem negou as acusações, mas a Justiça concedeu medida protetiva à jovem de 28 anos.
Gabriela Manssur disse ter se ‘surpreendido’ com a aparência de Betina, que segundo ela está abalada física e emocionalmente com o caso de agressão, durante o primeiro encontro com a cliente no escritório.
“Quando eu a vi, e até então só a tinha conhecido por meio das redes sociais, enxerguei outra pessoa. Vi uma ‘criança’ encolhida, assustada e sem saber o que fazer“, afirmou Gabriela Manssur. “Estamos fazendo o possível para que se sinta protegida, mas nunca mais vai acordar sem medo”.
Da Cunha e Betina tinham relacionamento há anos — Foto: Reprodução
Gabriela Manssur ressaltou que, apesar da medida protetiva de Betina contra Da Cunha ter sido decretada pela Justiça, a decisão é válida apenas quando o agressor é notificado oficialmente, o que ainda não aconteceu neste caso.
“Ele ainda não foi intimado pois não havia sido encontrado no endereço que constava no processo”, afirmou a advogada. “Estamos informando [a Justiça], inclusive, da possibilidade da intimação dele via Congresso Nacional e Câmara dos Deputados, por conta do cargo que exerce”.
A advogada explicou, por fim, que apesar da medida protetiva de Betina estar em vigor, ela não tem eficácia caso seja descumprida, ou seja, Da Cunha ainda não seria detido caso se aproximasse ou fizesse contato com a jovem.
De acordo com ela, há apenas um Projeto de Lei (PL) em tramitação sobre o assunto. Por isso, o deputado Da Cunha segue no posto e não deve perder o mandato. A única possibilidade existente é que o parlamentar sofra alguma sanção, mas seria por procedimento interno da Câmara.
“Normalmente, isso só seria viável e justificável se fosse entendido que ele, continuando no cargo, estaria colocando em risco a vida e integridade dessa mulher, que está denunciando-o ou que iria atrapalhar a investigação”, afirmou Isabela.
Deputado Delegado Da Cunha e nutricionista Betina tinham união estável há três anos — Foto: Reprodução
O g1 teve acesso ao boletim de ocorrência feito pela nutricionista Betina Grusiecki, de 28 anos, por lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. De acordo com o depoimento da mulher, Da Cunha começou uma discussão com a companheira após consumir bebida alcoólica no sábado (14) e, em determinado momento, ele passou a xingá-la de “lixo” e “putinha”.
Em seguida, o delegado começou as agressões. Segundo a vítima, ela chegou a desmaiar após Da Cunha apertar o pescoço e bater a cabeça dela na parede. Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelos nele.
O deputado voltou a bater a cabeça da companheira contra a parede e fez ameaças. “Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar sua mãe”, teria dito Da Cunha, antes de quebrar o óculos e destruir as roupas da mulher, segundo o boletim de ocorrência.
Da Cunha e Betina tinham relacionamento há anos — Foto: Reprodução
Em nota, a assessoria de imprensa do deputado Da Cunha informou que ele nega veementemente que tenha agredido a companheira.
“Houve uma discussão, em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”, diz o comunicado.
Ainda segundo a defesa, os fatos “ficarão comprovados no decorrer do inquérito”.
Vídeo mostra Da Cunha falando sobre violência doméstica antes de ser acusado de agressão
Um vídeo obtido pelo g1 mostra o deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP), acusado de agredir a companheira até ela desmaiar, falando sobre a importância do combate a violência doméstica (assista acima).
No vídeo publicado em agosto de 2020, o delegado conversou com o ex-deputado federal Arnaldo Faria de Sá sobre a lei Maria da Penha e o Estatuto do Idoso. Na conversa, ele citou as vítimas de violência doméstica e idosos como “minorias que estão desprotegidas”.
Delegado da Cunha faz sucesso nas redes sociais ao mostrar cotidiano da Polícia Civil — Foto: Reprodução/Facebook
Na ocasião, ele falou “que há grande corrupção no alto escalão da PM do Rio de Janeiro”. Em seguida, ele falou que há ratos dentro da Polícia.
Por: G1
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