Do hebraico “reunião” ou “grupo coletivo”, kibutz é uma comunidade israelense agrícola originalmente coletiva. As primeiras kibutzim (plural de kibutz) datam de 1910, antes da criação do Estado de Israel em 1948.
Ainda que as kibutzim que persistam hoje não sejam da forma mais tradicional, com muitas tendo sido privatizadas, há algumas comunidades que levam esse nome em Israel. Desde o início da semana, segundo relatos, kibutzim estão sendo invadidas pelo Hamas (leia mais abaixo).
Nos kibutzim originais, a ideia era viver de forma coletiva. As crianças cresciam separadas dos pais e o tempo de convívio era limitado. Produzia-se o que era necessário consumir. Reportagem do “The Washington Post” explica que kibutzim que possuíam de 50 a 2.000 residentes surgiram em locais como a fronteira com o Líbano, o rio Jordão e em torno da Faixa de Gaza, muitos deles tendo sido originalmente construídos no que era então terra palestina.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal britânico “The Guardian” em 2010, ano do centenário dos kibutzim, Israel tinha, na época, 273 comunidades assim chamadas, mas apenas 60 ainda funcionando numa base com fundamentos comunitários.
Em 2007, o kibutz mais antigo de Israel, situado em Degania Alef e criado em 1910 por cerca de dez imigrantes russos, foi privatizado, como noticiado jornal israelense “Yedioth Ahronoth”. Na época, os membros deste kibutz aprovaram o depósito de salários diferenciados em contas privadas e o pagamento pelos serviços oferecidos pela fazenda coletiva. Tal como o kibutz de Degania Alef, a maioria dessas comunidades é, hoje, privatizada.
Escala da de tensão e kibutzim invadidos
A escalada de tensão começou no último sábado (7), depois que o grupo terrorista lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza. Em seguida, Israel revidou os ataques e declarou guerra.
O porta-voz da Zaka, Moti Bukjin, afirmou ao “New York Times” que foi uma situação terrível e que havia corpos de crianças no local.
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G1 Mundo.
Por: G1
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