Lula se encontra com presidente de Cabo Verde, José Maria Neves Foto: YouTube TV Brasil
Deslizes verbais podem acontecer em conversas de botequim, onde a descontração etílica explica; mas, não justifica. No entanto, quando a mais alta autoridade do país tem um arroubo verbal, em uma importante reunião com autoridade de um continente que, por tradição, possui uma ligação umbilical com o nosso país – a África – aí, o assunto se torna extremamente delicado.
Nossa miscigenação com os irmãos africanos nos moldaram como um povo amado em todos os continentes; por isso, citar as maravilhas de nossa gente multicolorida é desnecessário, pois, vivemos numa convivência pacífica, sem preconceitos enraizados em nossa personalidade. Sendo assim, casos pontuais não devem ser levados em consideração, porque todos convivemos com a integração entre familiares e amigos; somente as esquerdas fomentam o nós contra eles para efeito de dominação.
Falando de improviso, o presidente Lula exprimiu o que tem no coração. Dessa maneira, quando se referiu aos irmãos africanos esse ímpeto foi expressado, e em várias outras ocasiões. Mas o silêncio dos movimentos de direitos humanos e de seu ministro dos Direitos Humanos, que está desaparecido e calado, é o que mais chama atenção.
Por essa fala ficou escancarado perante o mundo o que pensam as esquerdas no país, a respeito da vergonhosa e lamentável escravidão a que foram submetidos nossos irmãos oriundos do continente africano, nódoa que permanecerá para sempre na História.
Dito tudo isso, saliento que não compactuo com o vitimismo; pois, como negro, tenho autoridade para repreender atitudes racistas como a do presidente Lula. Mas aguardemos as manifestações dos defensores dos direitos humanos, que sempre têm um ímpeto persecutório contra os conservadores, por qualquer declaração que achem racista, mesmo que seja sobre outros assuntos.
Finalizo pedindo a Deus que quebrante os corações de nossas autoridade para que se livrem de preconceitos vis, pois, somos todos irmãos, criados à semelhança de Deus. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos os brasileiros de qualquer etnia.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
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