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A chegada ao destino, no entanto, só deve ocorrer na manhã de sexta (19). O avião fará duas escalas:
A partida do Alasca para Hiroshima está prevista para 23h desta quarta, no horário local (4h, no horário de Brasília).
A viagem ao Japão marca o retorno, após 14 anos de ausência, de um presidente do Brasil no encontro com líderes dos países mais ricos do mundo.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, desde 2009, quando o próprio Lula esteve na cúpula realizada na Itália, o chefe de Estado brasileiro não participa de uma reunião do G7.
Lula foi convidado pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. O Japão ocupa a presidência rotativa do bloco, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. A União Europeia também está no grupo.
O Brasil participa na condição de convidado, assim como a Austrália, as Ilhas Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e o Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Agência Internacional de Energia, União Europeia entre outras organizações.
Lula e Zelensky em vídeo chamada sobre planos de paz — Foto: RICARDO STUCKERT (PR)
Entre os assuntos que serão discutidos na cúpula, estão as prioridades colocadas pela presidência japonesa, como a guerra na Ucrânia, o acompanhamento da inflação nas economias do mundo e temas como:
Além destes assuntos, o Itamaraty informou que Lula abordará temas que têm defendido em reuniões internacionais, como a questão do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos países em desenvolvimento e a necessidade de pensar em formas para alcançar a paz para superar conflitos existentes.
O primeiro dia de Lula no Japão será dedicado aos encontros bilaterais com Índia, Indonésia e Japão.
Segundo o Itamaraty, outros países também pediram reuniões reservadas com Lula, mas os encontros ainda dependem de conciliação de agendas.
O governo tenta fechar as agendas para uma reunião entre Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron.
Um dos documentos que deve ser divulgado como resultado da cúpula diz respeito à segurança alimentar no planeta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já disse que a Ucrânia – que foi atacada e invadida pela Rússia – tem responsabilidade pelo início do conflito.
Lula também afirmou que União Europeia e Estados Unidos prolongam o conflito, o que foi interpretado por autoridades internacionais como a reprodução da visão russa sobre a guerra.
Lula há meses tenta se apresentar como um possível mediador para um acordo de paz, o que ainda não se efetivou. O assessor-especial do petista, Celso Amorim, já discutiu o tema com os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Volodymyr Zelensky (Ucrânia).
No Reino Unido, Lula diz que rei Charles III pediu preservação da Amazônia em conversa
O presidente Lula vai participar das três sessões de trabalho em Hiroshima, programadas para os dias 20 e 21 de maio.
No sábado (20), Lula participará do encontro intitulado “Trabalhando para enfrentar crises múltiplas, incluindo alimentação, saúde, desenvolvimento e gênero”.
No mesmo dia, estará na sessão denominada “Esforço comum em prol de um planeta sustentável e resiliente, incluindo, clima, energia e meio ambiente”.
Entre as duas sessões, será realizada uma fotografia oficial dos chefes de estado que participam da cúpula.
No domingo (21), o presidente participará da última sessão de trabalho intitulada “Na direção de um mundo próspero, estável e pacífico”.
Também está programado para o domingo uma cerimônia de depósito de flores no Memorial da Paz de Hiroshima.
Esta é a fará sua sexta viagem internacional de Lula, a segunda à Ásia, desde o início do terceiro mandato como presidente. O petista já viajou para:
Lula, que já visitou os três principais parceiros comerciais do Brasil (China, EUA e Argentina), investe em discursos sobre a necessidade de fortalecer a democracia, de combater à fome e à desigualdade, de mediar a paz na Ucrânia e de encontrar um modelo de desenvolvimento para Amazônia que preserve a floresta e gere emprego e renda aos moradores da região.
O presidente tem repetido que essas viagens integram o processo de retomada das relações do Brasil com países e organismos internacionais após os quatro anos de isolamento da gestão de Jair Bolsonaro.
Neste contexto, o convite para participar da cúpula do G7 foi visto no governo como sinal de prestígio de Lula.
Também pesou o fato de que o Brasil assumirá neste ano a presidência do G20, fórum que reúne as principais economias do mundo. Temas debatidos no encontro do G7 devem ser tratados também no G20.
Esta é a sétima participação de Lula em uma cúpula do G7. As demais foram nos primeiro e segundo mandatos:
Por: G1
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