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Após participar da Cúpula do Mercosul no Paraguai, nesta terça-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se encontrar com o presidente boliviano, Luis Arce, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
Os presidentes devem discutir investimentos da Petrobras na Bolívia, já que a estatal tem interesse em retomar a produção de gás no país. O governo federal também busca formas de baratear as importações de gás pela indústria brasileira. Com a ida de Lula à Bolívia, o governo negocia medidas para reduzir os custos de importação do gás pelas empresas brasileiras.
Antes de chegar à Bolívia, Lula ressaltou a importância da cooperação entre os países.
“A gente precisa discutir como vai se explorar os materiais, os minérios que a Bolívia possui. Como vamos utilizar todo o potencial mineral da Bolívia, o potencial de gás, e o Brasil pode ajudar a Bolívia a explorar e a desenvolver o país. No caso do Brasil, preciso dizer que não consigo pensar no Brasil crescendo sozinho. O Brasil tem que crescer junto com nossos vizinhos,” disse Lula a jornalistas.
Lula participa de Cúpula do Mercosul e critica “experiências ultraliberais” na região
Além disso, Lula e Arce devem tratar de estratégias para melhorar a segurança e defesa na fronteira, que se estende por 3.400 km. Questões migratórias também serão abordadas, considerando que cerca de 300 mil bolivianos vivem no Brasil e aproximadamente 60 brasileiros residem na Bolívia, a maioria empresários e estudantes.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, além dos interesses brasileiros, Lula pretende prestar solidariedade presencialmente pela recente tentativa de golpe de estado na Bolívia. O presidente brasileiro também deve agradecer pela doação de 70 toneladas de suprimentos ao Rio Grande do Sul durante as enchentes.
O Palácio do Itamaraty destacou que a Bolívia é um dos principais “sócios de integração do Brasil”. O presidente Luis Arce compartilha uma visão semelhante à de Lula sobre a integração regional. A Bolívia integra blocos como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e agora o Mercosul.
Essa é a primeira visita de Lula à Bolívia neste mandato. No entanto, Arce já esteve no Brasil quatro vezes desde que Lula foi eleito pela terceira vez.
Além do encontro com Arce, Lula tem encontros marcados com representantes de movimentos sociais e empresários. O presidente participará de um evento empresarial organizado pelo Itamaraty e pela Apex, com cerca de 300 empresários e investidores dos dois países.
No dia 26 de junho, o ex-comandante do exército boliviano, general Juan José Zúñiga, mobilizou tropas e tanques na capital, La Paz, e chegou a invadir o palácio presidencial. O governo de Luis Arce caracterizou a ação como uma “mobilização militar irregular”. Zúñiga foi preso por tentativa de golpe. Na ocasião, Lula afirmou que “a democracia deve prevalecer na América Latina, golpes nunca deram certo.”
O Mercosul, criado em 1991, é composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e agora inclui a Bolívia como membro pleno. A entrada da Bolívia no bloco foi aprovada em 2015, mas o país ainda precisava adotar o acordo normativo vigente do Mercosul. A presidência do bloco é rotativa a cada seis meses. Além dos Estados membros, existem os chamados Estados associados, como Colômbia e Chile. A Venezuela faz parte do bloco, mas está suspensa desde 2017 por não cumprir os requisitos.
Por: G1
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