A história dela, que é falsa de acordo com a polícia, começou em 7 de dezembro de 2020. Naquele dia, Katie foi com seus dois filhos a uma loja de materiais de artes plásticas na cidade de Petaluma, no estado da Califórnia. Ela comprou algumas coisas, voltou para o carro e foi embora.
Minutos depois, ela ligou para a polícia e disse que, quando ainda estava na loja, um casal tentou sequestrar as crianças.
Cerca de uma semana depois, ela começou a falar publicamente da história.
Inicialmente, ela publicou vídeos no Instagram. Depois, deu entrevista a um canal de TV –dessa vez, ela afirmou que o casal a seguiu dentro da loja e que o homem a encarou no estacionamento. Esse homem estava falando pelo telefone celular, e Katie afirmou que o ouviu descrevendo as características físicas dos filhos dela.
Katie ainda afirmou ao canal de TV que o casal ficou atrás dela na fila do caixa, mesmo sem comprar nada, e, fora da loja, o homem estendeu a mão –a mãe entendeu que ele queria pegar o carrinho de bebê. Ela disse na entrevista que nesse momento ela berrou, e que o casal fugiu para seu carro e foi embora.
A história dela continuava: em seguida, um outro homem teria saído de uma van branca e se aproximou rapidamente dela, mas que ele voltou para seu veículo e partiu.
Promotoria: mulher criou a história por audiência
Depois das declarações públicas de Katie, a polícia voltou a entrevistá-la. Ela identificou um casal nas imagens de vigilância da loja como os supostos sequestradores.
Os investigadores determinaram que o relato de Sorensen era uma mentira que foi “resolutamente contradita” pelas imagens de vigilância.
Em abril de 2021, Sorensen foi acusada por relatar falsamente um crime às autoridades governamentais.
Durante o julgamento, os promotores acusaram Katie, que havia criado um “blog de mães”, de mentir para a polícia para aumentar sua notoriedade como influenciadora. Katie negou a acusação, dizendo que havia entendido erroneamente o que aconteceu na loja e no estacionamento.
O juiz determinou a pena de 90 dias, mas, de acordo com os promotores, Katie poderá cumprir até 60 dias em liberdade.
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G1 Mundo.
Por: G1
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